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Análises histopatológicas e moleculares dos efeitos da imunoterapia intravesical com Bacilo Calmette-Guerin (BCG) em associação com o treinamento físico aeróbio na progressão do Câncer de Bexiga Urinária de ratos

Processo: 12/20997-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de fevereiro de 2013
Vigência (Término): 31 de janeiro de 2014
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Pesquisador responsável:José Carlos Souza Trindade Filho
Beneficiário:Flávia Bessi Constantino
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Urologia   Neoplasias da bexiga   Estresse oxidativo   Vacina BCG   Exercício físico   Imunoterapia   Angiogênese   Imuno-histoquímica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:angiogenese | Bcg | Câncer de Bexiga Urinária | Estresse oxidativo | exercício físico | Imunoterapia intravesical | Urologia

Resumo

O baixo grau de eficácia das terapias contra o câncer de bexiga urinária (CB) pode estar relacionado aos baixos efeitos dessas terapias sobre os mecanismos de reparo tecidual, angiogênese e enzimas antioxidantes. O tratamento do CB com Bacilo Calmette-Guerin (BCG) tem efeito comprovado na redução de recidiva e progressão tumoral, embora ocorram efeitos colaterais de intensidades variadas, desde sintomas irritativos leves até reação sistêmica grave. Evidências sugerem que os fatores ambientais, estilo de vida e principalmente o exercício físico podem reduzir a incidência de câncer, podendo retardar o crescimento tumoral em até 50%. Em face do papel estratégico de novas modalidades terapêuticas e da necessidade de estudos específicos na área da carcinogênese urotelial, destaca-se o exercício físico aeróbio, o qual abre nova perspectiva no tratamento de alguns cânceres, incluindo o urotelial. Assim, os objetivos principais deste estudo serão caracterizar e comparar os efeitos histopatológicos e moleculares da imunoterapia intravesical com BCG associada ao exercício físico aeróbio no tratamento do CB induzido em ratos, bem como estabelecer os efeitos dessas estratégias terapêuticas envolvendo fatores indutores e reparadores de lesão celular, angiogênese e enzimas antioxidantes. Um total de 60 ratas da linhagem Fisher 344 serão utilizadas. Para a indução do CB, 40 animais serão anestesiados e induzidos quimicamente com uma dose intravesical de 1,5 mg/kg de N-metil-N-nitrosouréia (MNU) a cada 15 dias, totalizando 4 doses. Os outros 20 animais que não receberão MNU serão considerados como Grupo Controle (Grupo 1) e Grupo Controle-Exercício Físico (Grupo 2). Duas semanas após a última dose de MNU, os animais serão divididos em 6 grupos: Grupo Controle (Grupo 1): receberá uma dose intravesical de 0,3 mL de solução fisiológica 0,9% por 8 semanas consecutivas; Grupo Controle-Exercício Físico (Grupo 2): será submetido ao protocolo de exercício físico aeróbio (natação) por 8 semanas consecutivas; Grupo MNU (Câncer, Grupo 3): receberá o mesmo tratamento que o Grupo 1; Grupo MNU-BCG (Grupo 4): receberá uma dose intravesical de 106 UFC - 40 mg de BCG diluída em 0,3 mL de solução fisiológica 0,9% por 8 semanas consecutivas; Grupo MNU-Exercício Físico (Grupo 5): receberá o mesmo tratamento que o Grupo 2; Grupo MNU-Exercício Físico-BCG (Grupo 6): receberá uma dose intravesical de 106 UFC - 40 mg de BCG e simultaneamente submetido ao protocolo de exercício físico aeróbio (natação), ambos por 8 semanas consecutivas. Após 18 semanas de experimento, as bexigas urinárias serão coletadas e submetidas às análises histopatológicas e imunohistoquímicas.(AU)

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