Marcadores da imunomodulação no sangue materno e fetal e nas placentas de mães diabéticas ou com hiperglicemia gestacional leve

Resumo

O diabete e a hiperglicemia associados à gestação afetam o desenvolvimento do sistema imune materno prejudicando o desenvolvimento do sistema imunológico do recém-nascido, por mecanismos ainda não totalmente esclarecidos. OBJETIVO - identificar alterações no sistema imunológico, relacionadas ao perfil dos marcadores da imunomodulação - imunoglobulinas, citocinas e células envolvidas na regulação e manutenção da gestação, presentes em diferentes compartimentos (mãe, placenta e recém-nascido) de mães com diabete ou hiperglicemia gestacional leve. MÉTODO - Estudo de corte transversal, onde serão incluídas gestantes, e seus recém-nascidos, portadoras de diabete, gestacional ou clínico, e de hiperglicemia gestacional leve. Amostras de sangue materno serão colhidas a partir da 37ª. Semana de gestação, antes do início do trabalho de parto, e amostras de sangue do cordão e do tecido placentário serão colhidas no parto. As amostras serão processadas de acordo com protocolos de análises específicas. Serão avaliadas - concentrações de IgG total (método de turbidimetria) e subclasses (ELISA); expressão e análise de ligação do receptor FcRn para IgG na placenta (citometria de fluxo e imunobloting); expressão de FAS Ligante; Imunofenotipagem e quantificação de citocinas (citometria de fluxo). As concentrações placentárias de IgG total e subclasses serão relacionadas com marcadores do crescimento fetal - glicose e insulina do cordão, peso e índice ponderal do recém-nascido, peso e índice placentário, relação Peso/IG e macrossomia fetal. Os resultados serão submetidos à análise estatística, considerando-se p < 0,05 como limite de significância estatística. (AU)