Bolsa 12/16777-1 - Memória coletiva, Imprensa - BV FAPESP
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Pela legitimidade do progresso: práticas, memórias e discursos na construção hidrelétrica no Alto Paraná

Processo: 12/16777-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2013
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2016
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Eduardo Romero de Oliveira
Beneficiário:Andrey Minin Martin
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):14/25410-0 - T.V.A. é nossa meta: relações EUA-Brasil e o setor energético, BE.EP.DR
Assunto(s):Memória coletiva   Imprensa   Usinas hidrelétricas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Alto Paraná | hidrelétrica | Imprensa | memória | História Regional do Brasil

Resumo

O processo de povoamento e formação de cidades no extremo oeste do estado de São Paulo assim como em regiões do Sul de Mato Grosso foram acompanhados por um conjunto de empreendimentos que levaram a criação de vias de transporte e comunicação para a região, seja pela via férrea, áreas de navegação e mesmo as colônias agrícolas, tornando-se marcos de memória na consolidação de projetos para ocupação das áreas ditas "espaços vazios". Nesta perspectiva, junto a entrepostos comerciais, pousadas e portos fluviais, observa-se que a partir da década de 1940/1950 tais transformações se intensificaram por decorrência do início da instalação de projetos particulares e governamentais para construção de um complexo hidrelétrico na região do Alto Paraná, como ocorreu na região de Três Lagoas, antigo Sul de Mato Grosso. Analisando as fontes, percebemos que o fluxo migratório e o crescimento da região ocorrem em meio a campanhas que buscam apresentar a necessidade da existência de um projeto hidrelétrico para região, que surgiria no início dos anos 1960 com o complexo Urubupungá e a construção da Usina Hidrelétrica de Jupiá, atual Engenheiro Souza Dias. Neste momento, uma série de discursos sobressaltaram nas mídias locais e mesmo nacionais sobre a consolidação do projeto e assim uma gama de sujeitos destacando a legitimidade da obra, seu ideário de progresso e uma nova imagem para o estado, isto mesmo antes do início das obras. Desta forma, disputas pela legitimidade, pelo poder e assim, memórias surgiram ao longo da década de 1960 e marcaram a construção da memória da hidrelétrica até seu término em 1970, estabelecendo ligações com marcos de memória do passado e deixando desdobramentos para o futuro. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
MARTIN, Andrey Minin. Produzir energia, (pro) mover o progresso: o Complexo Hidrelétrico Urubupungá e os caminhos do setor energético. 2016. Tese de Doutorado - Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Ciências e Letras. Assis Assis.

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