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Muralismo em São Paulo: convergência das artes entre 1950 e 1960

Processo: 12/14806-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de dezembro de 2012
Vigência (Término): 31 de agosto de 2016
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História
Pesquisador responsável:Jorge Sidney Coli Junior
Beneficiário:Patrícia Martins Santos Freitas
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):14/08064-0 - Muralismo na América, BE.EP.DR
Assunto(s):São Paulo   Arte brasileira   Arquitetura   Modernismo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:arquitetura | Arte Brasileira | Modernismo | Muralismo | São Paulo | História da Arte Brasileira

Resumo

Entre as décadas de 1950 e 1960, São Paulo conheceu um grande crescimento vertical, impulsionado pelo aquecimento do mercado imobiliário, e pela prosperidade econômica do período. Inserido no impulso de modernização criado pelo governo desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek, está um notável número de edifícios que expressam certa ideia de modernidade. São obras que estabelecem parceria entre arquitetos e artistas plásticos. Estes últimos criaram diversos painéis feitos em pastilha de vidro, cerâmica, afrescos e azulejos.A execução destes painéis mobilizou o trabalho em conjunto de nomes como Oscar Niemeyer, Cândido Portinari, Clóvis Graciano, Fulvio Pennacchi, Vilanova Artigas, Rino Levi, Roberto Burle Marx, Antônio Maluf, Bramante Buffoni, entre outros. Os temas abordados nessas obras variam entre motes alusivos à identidade e à memória paulista: bandeirantes, o trabalho e a indústria, mas podem também escolher formas abstratas, expressando um debate entre figurativismo e abstração, recorrente na época.Inseridos no contexto do modernismo paulista, estas obras permitem a reflexão acerca de um programa estético vinculado à ideia de harmonização e convergência das artes, remetendo-se à estetização do cotidiano e ao conceito de arte total, noções pensadas desde o século XIX, e revisitadas nas décadas iniciais século XX, por vezes com forte conotação política. Estabelece-se ainda como característica fundamental para a compreensão destas produções, a veiculação de uma educação e atualização do gosto, exprimindo convicções estéticas de diversos grupos de artistas e arquitetos.

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