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Análise in vivo da relação entre hipóxia e estresse oxidativo sobre o desenvolvimento embriofetal do pâncreas de descendentes de ratas diabéticas

Processo: 11/23642-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de novembro de 2012
Vigência (Término): 28 de fevereiro de 2015
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Saúde Materno-infantil
Pesquisador responsável:Débora Cristina Damasceno
Beneficiário:Isabela Lovizutto Iessi
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Gravidez   Embrião   Hipóxia   Diabetes mellitus   Ratas   Prenhez   Estresse oxidativo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:diabete | embriões | Estresse oxidativo | gravidez | hipóxia | prenhez | ratas | Diabete e Gravidez

Resumo

Introdução: A presença do diabete na gestação leva a alterações hormonais e metabólicas tornando o ambiente intrauterino inadequado, o que favorece o aparecimento de complicações maternas e fetais, podendo repercutir na vida adulta destes indivíduos. A hiperglicemia induz aumento na produção de espécies reativas de oxigênio (ERO), que é reconhecido como uma das principais causas de complicações clínicas associadas ao diabete. Outros estudos também demonstram a sensibilidade embrionária e fetal às alterações na tensão de oxigênio. Os fatores induzíveis por hipóxia (HIF) são identificados como reguladores de expressão gênica de produtos que exibem atividade antioxidante em resposta à presença de ERO. A tensão parcial de oxigênio regula o desenvolvimento embrionário de vários órgãos, inclusive do pâncreas. O Pdx-1-1 é um fator de transcrição necessário para o desenvolvimento do pâncreas. A inativação do Pdx-1 em células ², em idade gestacional tardia, resulta em diminuição da proliferação dessas células. Iessi (2012) observou que descendentes de ratas expostos a um ambiente intrauterino hiperglicêmico tiveram níveis alterados dos hormônios pancreáticos (glucagon e somatostatina) ao nascimento. No período neonatal, os níveis de somatostatina continuaram alterados, ao contrário dos níveis de glucagon e insulina. Estes resultados demonstraram que a somatostatina foi o hormônio mais suscetível a mudanças no meio intrauterino, o qual poderia ser utilizado como preditor de efeitos adversos na vida adulta. Objetivo: Avaliar o quadro de estresse oxidativo e hipóxia sobre o desenvolvimento pancreático embriofetal em condições hiperglicêmicas. Material e Método: Os pâncreas dos embriões das ratas Wistar (não-diabéticas, com diabete moderado e com diabete grave) serão retirados e estudados nos dias 11,5, 18,5 e 21,5º de prenhez para análise imunoistoquímica dos hormônios endócrinos (somatostatina, glucagon e insulina), índice proliferativo (Ki67) e de Pdx-1 e expressão gênica e protéica de marcadores de hipóxia (HIF-1 alfa) e de estresse oxidativo (superóxido dismutase, catalase e glutationa peroxidase) pelas técnicas de qRT-PCR real time e de Western blotting, respectivamente. Meta: Identificar marcadores biológicos relacionados com hipóxia e estresse oxidativo para relacionar com o desenvolvimento embrionário e pancreático visando futuras intervenções para minimizar os resultados adversos perinatais encontrados no estado diabético.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
IESSI, Isabela Lovizutto. Análise in vivo da relação entre hipóxia e estresse oxidativo sobre o desenvolvimente embriofetal do pâncreas de descendentes de ratas diabéticas. 2015. Tese de Doutorado - Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Medicina. Botucatu Botucatu.

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