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Narrativas da militância: reconstruções femininas das resistências às ditaduras no Brasil e na Argentina

Processo: 12/02612-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Vigência (Início): 01 de agosto de 2012
Vigência (Término): 31 de julho de 2013
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Outras Sociologias Específicas
Pesquisador responsável:Maria Lygia Quartim de Moraes
Beneficiário:Danielle Tega
Supervisor: Alejandra Oberti
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Local de pesquisa: Universidad de Buenos Aires (UBA), Argentina  
Vinculado à bolsa:10/17421-0 - Tramas da memória: um estudo de narrativas femininas sobre as ditaduras civis-militares no Brasil e na Argentina, BP.DR
Assunto(s):Ditadura   Feminismo   Memória coletiva
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ditadura | Feminismo | Gênero | memória | Estudos de Gênero e Memória

Resumo

O propósito dessa pesquisa é problematizar as narrativas baseadas nas memórias de militantes das resistências às ditaduras civis-militares no Brasil e na Argentina. Partindo do pressuposto de que os debates em torno desse passado recente são predominantemente marcados pelas fala e escrita masculinas, busca-se suprir essa lacuna com o resgate de narrativas femininas, fazendo um estudo dos modos pelos quais as memórias sobre as duas ditaduras, especialmente as resistências políticas femininas, são reconstruídas. Para tanto, procura-se fazer um estudo de três grupos de narrativas escritas por mulheres participantes da luta contra as respectivas ditaduras: I) narrativas acadêmicas; II) narrativas literárias; e III) narrativas orais. As experiências de gênero na militância e nas situações de clandestinidade e prisão são observadas como fatores que contribuem no paradoxo do testemunho de um período traumático, marcado pela necessidade e, ao mesmo tempo, pela impossibilidade da narração. Pautando-se por uma perspectiva que se baseia no cruzamento dos estudos de memória com o pensamento feminista, os relatos são aqui percebidos como manifestação da memória, o que permite verificar de que modo os paradoxos e tensões neles presentes articulam-se nas narrativas dessas experiências. (AU)

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