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Detecção de Células Tumorais Circulantes e sua Correlação com Evolução Clinica Tumoral

Processo: 12/15584-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Vigência (Início): 01 de setembro de 2012
Vigência (Término): 31 de maio de 2014
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
Pesquisador responsável:Fernando Augusto Soares
Beneficiário:Natalia Breve Mingues
Instituição Sede: A C Camargo Cancer Center. Fundação Antonio Prudente (FAP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:12/01273-8 - Detecção de células tumorais circulantes e sua correlação com evolução clínica tumoral, AP.R
Assunto(s):Biologia celular   Células neoplásicas circulantes   Evolução clínica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Células tumorais circulantes | evolucao clinica | biologia celular

Resumo

A disseminação do câncer necessita da presença de células tumorais circulantes (CTCs), que são células raras circundadas por bilhões de células hematopoiéticas. Ensaios imunoistoquímicos e moleculares mais sensíveis têm sido desenvolvidos para detecção de CTCs. Deng et al. (2008) desenvolveram um método de visualização de lâminas que combina o uso de anticorpos fluorescentes com análise da morfologia celular, observada em microscópio óptico para a identificação de CTCs. Este método foi aplicado ao Ariol, um sistema automatizado de captação e análise de imagens. Por meio de comparação deste sistema com o CellSearch TM System , aprovado pelo FDA, estes autores mostraram que o Ariol foi mais sensível, mais acurado e mais apto a reproduzir os resultados. ISET (Isolation by Size of Epithelial Tumor Cells) constitui um método direto de enriquecimento das células epiteliais por filtração. Baseia-se na observação de que os leucócitos do sangue periférico são as menores células do corpo, com um tamanho que varia de 8 a 11 µm. Desta forma, estas células podem ser eliminadas por filtração do sangue através de uma membrana de policarbonato com poros calibrados de 8 µm. Após isoladas, as CTCs podem ser avaliadas por Giemsa, hematoxilina-eosina, ou caracterizadas por imunocitoquímica, FISH, TUNEL ou microdissecadas para análise molecular. Este método pode ser usado para avaliação dos genes de resistência a drogas. Há alguns estudos mostrando correlação entre expressão de genes de resistência/sensibilidade às drogas e resposta à terapia, mas raríssimos mostram essa expressão nas CTCs e as correlaciona com a expressão no tumor. A análise de CTCs ainda não está sendo usada como parte da rotina no monitoramento de pacientes candidatos à recidiva e/ou recorrência ou metastatização. Assim, seria interessante adotarmos uma metodologia sensível, capaz de identificar CTCs. Aliado ao seu uso na rotina, a análise de CTCs inicialmente em pesquisa, poderia ajudar a nortear o tratamento, de algumas maneiras:- por meio da correlação entre níveis de CTCs e exames de imagem, o clínico pode saber se uma determinada terapia está funcionando ou não;- dependendo do tipo de correlação encontrada neste estudo, pode ser que seja possível evitar a realização de tantos exames de imagem, fazendo o acompanhamento dos pacientes apenas pelos níveis de CTCs;- pela observação da expressão de marcadores/genes de resistência em CTCs e sua correlação com a expressão tumoral e resposta, podemos chegar à conclusão de que tipo de terapia é mais eficaz para cada paciente. Além disso, se a expressão de marcadores/genes de resistência em CTCs correlacionar-se com a expressão tumoral, poderemos verificar a possibilidade de resposta a um determinado tratamento apenas pela análise sorológica, evitando coleta e/ou manipulação de material de biópsia tumoral.Este será um prospectivo, realizado por meio de coleta de sangue de pacientes com tumores sólidos metastáticos ou localmente avançados (n= 230; CCR: 100 pacientes; pâncreas: 30 pacientes; pulmão: 100 pacientes) e que terá como controle negativo, sangue de indivíduos sadios e como controle positivo, este mesmo sangue spiked com células tumorais de cólon mantidas em cultura.

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