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Discursividade, poder e autoria em raps

Processo: 12/11240-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de agosto de 2012
Vigência (Término): 31 de março de 2016
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística - Teoria e Análise Lingüística
Pesquisador responsável:Cristine Gorski Severo
Beneficiário:Tatiana Aparecida Moreira
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):12/24321-8 - Palavras e Contrapalavras: entre a periferia e o centro nos raps do Brasil e de Portugal, BE.EP.DR
Assunto(s):Análise do discurso   Autoria   Rap
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Autoria | Discursividade | Poder | Raps | Análise do Discurso

Resumo

Nesta pesquisa, pretendemos analisar os discursos sobre/do rap no Brasil, em especial aqueles vinculados ao grupo Racionais MC's e a MV Bill, ambos tidos como nomes significativos e representativos no cenário do movimento Hip Hop nacional, seja por suas práticas sociais, seja pelo teor crítico polifônico de seus raps. Assim, a fim de analisar esses discursos, utilizaremos como suporte teórico metodológico os estudos de Bakhtin (1995 [1979], 2003 [1992]) e do Círculo sobre dialogismo, atitude responsivo-ativa, estilo, excedente de visão e exotopia, e os de Foucault sobre autoria, relações de poder e resistência (1996 [1970], 1997 [1979], 1999 [1977], 2002a [1976], 2002b [1969], 2004 [1984]), uma vez que também examinaremos como o poder opera nas três instâncias de controle do discurso (produção, circulação e recepção), disciplinarizando, resistindo, subvertendo, normalizando, sobretudo, produzindo as diferentes facetas do rap no Brasil, em especial, dos rappers citados. Assim, na instância da produção, observaremos como o processo de autoria, vinculado a uma dinâmica de poder, manifesta-se nesses raps e, para tal, analisaremos a discografia dos rappers; na circulação, investigaremos como as mídias digitais veiculam de forma heterogênea e politicamente saturada os discursos sobre o rap; na terceira instância, pesquisaremos, em blogs e fóruns da Internet, como as formas distintas de assimilação dos raps são feitas pelos diferentes públicos dos rappers, sejam eles os da periferia ou os da classe média/alta. Com isso, busca-se uma compreensão sobre o funcionamento do que poderia ser chamado de cultura popular urbana no Brasil. Para tanto, faremos uma articulação com os estudos de Certeau (2001, 2003), Hall (1997, 2003), Canclini (2006, 2008) e do próprio Bakhtin (1998 [1975]) sobre cultura, a fim de revelar e discutir as especificidades das relações de poder e de resistência em torno do rap e dos rappers no Brasil. (AU)

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