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Tchékhov no Brasil: teatro e traduções

Processo: 11/23455-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
Vigência (Início): 01 de abril de 2012
Vigência (Término): 30 de abril de 2012
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Literatura Comparada
Pesquisador responsável:Bruno Barretto Gomide
Beneficiário:Rodrigo Alves Do Nascimento
Supervisor: Anna Muza
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Local de pesquisa: University of California, Berkeley (UC Berkeley), Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:10/02592-4 - Tchékhov no Brasil: teatro e traduções, BP.MS
Assunto(s):Literatura russa   Tradução   Crítica literária   Teatro
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:critica | Literatura Russa | teatro | Tradução | Teatro

Resumo

Este projeto tem por objetivo apresentar em linhas gerais o atual estágio da pesquisa que busca realizar o levantamento e estudo histórico-crítico das principais traduções e encenações da dramaturgia de Anton P. Tchékhov (1860-1904) no Brasil, realizadas entre 1930 e 2010. A partir daí, justificar a proposta de um mês de estágio de pesquisa na Univ. da Califórnia - Berkeley, que permitirá adensar a necessária pesquisa bibliográfica comparatista e reforçar contatos com eslavistas norteamericanos. Sabe-se que o padrão de encenação stanislavskiano, que projetou os textos de Tchékhov na Rússia em fins do século XIX e no Ocidente em inícios do XX, consolidou uma leitura específica do drama tchekhoviano em termos do que hoje se conhece por tchekhovismo (um Tchékhov "melancólico", "cantor do crepúsculo", "leitor do tédio de província" ou ainda, o grande "intérprete da alma russa"). Pretendemos desenhar este arco de recepção que começa na Rússia, passa pela Europa e pelos Estados Unidos e compreender em que medida o teatro brasileiro (por meio de suas preferências editoriais e concepções cênicas) lidou com este paradigma, indo das encenações dos teatros amadores e estudantis da década de 40 às desconstruções pós-dramáticas dos últimos anos.Dentro deste processo (não linear, como já previamente constatado), emerge o problema do diálogo entre periferias e relevância da mediação europeia-estadunidense na fabricação, reafirmação e quebra de leituras do drama russo e de "formas corretas" de encenação. Para a efetivação de tal pesquisa, o contato com pesquisadores, artistas e bibliotecas de eslavística e estudos comparados nos Estados Unidos será fundamental. (AU)

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