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A experiência reprodutiva pode tornar uma mãe mais resistente à dor? Aspectos moleculares, fisiológicos e comportamentais da nocicepção em ratas: papel do receptor opióide tipo delta

Processo: 12/06988-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de julho de 2012
Vigência (Término): 30 de junho de 2013
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Neuropsicofarmacologia
Pesquisador responsável:Elizabeth Teodorov
Beneficiário:Luana Carvalho Cezar
Instituição Sede: Centro de Matemática, Computação e Cognição (CMCC). Universidade Federal do ABC (UFABC). Ministério da Educação (Brasil). Santo André , SP, Brasil
Assunto(s):Biologia molecular   Hiperalgesia   Comportamento materno   Nociceptividade   Fatores ambientais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biologia molecular | Comportamento Maternal | Experiência Reprodutiva | Hiperalgesia | sistema opioidergico | Nocicepção

Resumo

É da crendice popular que uma mãe se submete a qualquer sacrifício para garantir a sobrevivência de seu filho, independentemente de ser da espécie humana ou animal. Também se sabe que a maternidade torna a mãe mais agressiva com estranhos e que seu limiar de dor parece alcançar níveis muito altos, já que esta pode se submeter a frio, calor e fome intensos desde que seu filho nada sofra. Dessa maneira supõe-se que a mulher/fêmea tenha um imput para ser maternal, particularmente quando há a presença do filho/prole e que exista um mecanismo analgésico endógeno ativado quando a fêmea se encontra nessa situação. O surgimento e a manutenção do chamado comportamento maternal (CM) são controlados pela interação de fatores ambientais, bioquímicos, hormonais e neurais. Analisando-se distritos cerebrais de roedores envolvidos na modulação do CM como área pré-óptica medial (APOM) chegou-se também a outras regiões como substância cinzenta periaquedutal (PAG), importante região envolvida na reprodução, consumo alimentar, agressividade e nocicepção devido à grande densidade de receptores opióides, além do estriado e hipotálamo como um todo. São poucos os trabalhos que focam o papel e a biologia molecular dos subtipos de receptores opióides (conhecidos como mu, kappa e delta), bem como estes poderiam modular a nocicepção em ratas lactantes, partindo-se do princípio que uma mãe experiente possui maior limiar para a dor e que este poderia aumentar de acordo com a multiparidade. Este projeto visa investigar se ratas nulíparas, primíparas ou multíparas teriam alterações na expressão molecular do receptor opióide tipo delta na PAG, hipotálamo e estriado, bem como na sensibilidade à dor e em padrões de hormônios sexuais. A hipótese para o estudo é a de que a expressão de genes que codificam para receptores opióides nessas regiões encefálicas e dos seus produtos protéicos poderia ser modulada pela experiência maternal, com possíveis implicações em processos nociceptivos imprescindíveis para a sobrevivência da espécie, além de possível modulação desse cenário pela ação dos hormônios reprodutivos.(AU)

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