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A concepção de generidade na formação da ontologia lukácsiana e o vínculo lógico entre Marx e Hegel

Processo: 11/09097-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de julho de 2012
Vigência (Término): 30 de junho de 2015
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Ciência Política
Pesquisador responsável:Marcos Tadeu Del Roio
Beneficiário:Claudinei Cássio de Rezende
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Marília. Marília , SP, Brasil
Assunto(s):Ontologia (filosofia)   Marxismo   Georg Wilhelm Friedrich Hegel
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:generidade | Gyorgy Lukács | Hegel | Marx | ontologia | teoria das abstrações | Marxismo

Resumo

Na reconversão filosófica de György Lukács em direção ao marxismo ontológico, a concepção de generidade [Gattugsmässigkeit] é entendida como ponto nuclear na dilucidação da ontologia. Ao fixar o pôr teleológico como organismo gerador da generidade do ser social, e ao fixar a disseminação das posições teleológicas como o conteúdo dinâmico da vida social, Lukács impossibilita a confusão entre a vida da natureza e a vida da sociedade: a primeira é dominada pela causalidade espontânea, não-teleológica; enquanto a generidade da vida da sociedade é constituída através dos atos finalísticos dos indivíduos, da práxis. Essa conexão indissolúvel entre finalismo e causalidade permite demonstrar tanto o caráter da irredutibilidade do mundo dos valores, que é produto do pôr consciente, como o necessário enraizamento dos valores na rede das cadeias causais, objetivas e subjetivas. Entretanto, de acordo com Chasin, a explicação lukacsiana da ontologia ainda guarda o em-si epistêmico e um pretenso vínculo lógico entre Marx e Hegel. Para Chasin, isto ocorre porque o filósofo húngaro não pôde atinar à resolução ontoprática do conhecimento, não reconhecendo, por conseguinte, a teoria das abstrações, ambas pertencentes exclusivamente ao universo marxiano. Quando Chasin estabelece a análise da fisionomia filosófica de Lukács, baseando-se especialmente no décimo terceiro capítulo da Estética lukacsiana, a sua crítica se concentra na idéia de que houve uma tentativa por parte de Lukács de criar um vínculo lógico entre Marx e Hegel, com o intuito de firmar uma epistemologia que sustentasse sua Ética. Contudo, Chasin estabelece esta crítica sem ter acesso à mais fundamental das obras lukacsianas sobre este tema, a saber, os Prolegômenos para uma ontologia do ser social - o que pode ter comprometido a análise do filósofo brasileiro. De tal sorte que é necessário um cotejamento das categorias de Hegel, de Marx e de Lukács, a fim de desvelar se se procede ou não a crítica de Chasin.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
REZENDE, Claudinei Cássio de. Generidade e politicidade no último Lukács. 2015. Tese de Doutorado - Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Filosofia e Ciências. Marília Marília.

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