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Avaliação ex-vivo dos efeitos antimaláricos da violaceína em isolados Amazônicos de Plasmodium vivax e P. falciparum e análise da sua atividade em camundongos infectados com cepas de P. chabaudi resistentes a antimaláricos

Processo: 12/01892-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de maio de 2012
Vigência (Término): 28 de fevereiro de 2014
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Protozoologia de Parasitos
Pesquisador responsável:Fabio Trindade Maranhão Costa
Beneficiário:Isabel Cristina Naranjo Prado
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Plasmodium   Resistência a medicamentos   Malária   Violaceína
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:malária | Plasmodium | Resistência a drogas | Violaceína | Malária

Resumo

A malária é responsável por cerca de 300 milhões de casos de infecção e 1 milhão de mortes por ano. No Brasil, em 2009, foram registrados cerca de 300.000 mil casos sendo a malária vivax responsável por 85% destes e, nos últimos 10 anos, observa-se com mais frequência complicações em infecções por P. vivax resultando em um aumento das internações hospitalares, no Brasil e no mundo. Ainda, é frequentemente reportada falha terapêutica aos antimaláricos convencionais (como cloroquina e quinino) em infecções por P. falciparum, principalmente, mas também por P. vivax. Sendo assim, terapias combinadas com artemisinina e seus derivados (ACT) são atualmente recomendadas, pois este composto é o único ao qual o parasita não apresenta resistência. A resistência aos antimaláricos em P. falciparum está associada ao aumento da expressão e mutações no gene da molécula denominada multi-drug resistance transporter 1 (MDR1), codificada pelo gene mdr1; enquanto que em P. vivax mutações neste gene não são preditivas de resistência. Recentemente, foi mostrado que cepas de P. chabaudi, parasita de roedores, selecionadas para resistir ao tratamento a antimaláricos como artesunato (derivado de artemisinina) e/ou mefloquina também apresentam níveis elevados de expressão da MDR1. Paralelamente, demonstramos recentemente que a violaceína, um pigmento violeta bacteriano, foi capaz de inibir o crescimento in vitro de cepas de laboratório de P. falciparum e de controlar fortemente a parasitemia de animais infectados pelo P. chabaudi. Sendo assim, pretendemos avaliar a atividade antimalárica da violaceína em isolados amazônicos de P. falciparum adaptados recentemente em cultura, e em P. vivax após imediata coleta de sangue de pacientes infectados (ensaios ex-vivo). Também iremos analisar o efeito da violaceína na parasitemia de camundongos infectados com cepas de P. chabaudi resistentes, bem como determinar os níveis de expressão gênica e protéica de mdr1 e Pgh-1 ou MDR1, respectivamente.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
VERINAUD, LIANA; PINTO LOPES, STEFANIE COSTA; NARANJO PRADO, ISABEL CRISTINA; ZANUCOLI, FABIO; DA COSTA, THIAGO ALVES; DI GANGI, ROSARIA; ISSAYAMA, LUIDY KAZUO; CARVALHO, ANA CAROLINA; BONFANTI, AMANDA PIRES; NIEDERAUER, GUILHERME FRANCIO; et al. Violacein Treatment Modulates Acute and Chronic Inflammation through the Suppression of Cytokine Production and Induction of Regulatory T Cells. PLoS One, v. 10, n. 5, . (11/17965-3, 11/23664-6, 12/01892-0, 14/02631-0)
Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)

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