Bolsa 11/23618-4 - Administração estratégica, Administração farmacêutica - BV FAPESP
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A gestão de alianças estratégicas contratuais e o desempenho da carteira de alianças: um estudo no setor farmacêutico brasileiro

Processo: 11/23618-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2012
Data de Término da vigência: 31 de março de 2013
Área de conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Administração - Administração de Empresas
Pesquisador responsável:Walter Bataglia
Beneficiário:Jessica Ribeiro Cordeiro
Instituição Sede: Centro de Ciências Sociais e Aplicadas (CCSA). Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM). Instituto Presbiteriano Mackenzie. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Administração estratégica   Administração farmacêutica   Gestão de negócios   Alianças estratégicas   Entrevistas (psicologia)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Alianças estratégicas contratuais | Capacidade dinâmica das organizações | Capacidade relacional | Capacidades e rotinas organizacionais | Custos de organização ou coordenação | Setor farmacêutico brasileiro | Administração Estratégica

Resumo

A aliança estratégica contratual é uma forma organizacional adotada em ambientes dinâmicos e complexos, caracterizados pela distribuição do conhecimento e recursos entre os agentes. Os incentivos para formas organizacionais cooperativas estão vinculados à percepção pelos agentes de que o ambiente de competição é desfavorável ao agrupamento de recursos e capacidades relevantes e a integração vertical levaria à perda da flexibilidade e irreversibilidade ou enfraqueceria vantagens existentes. A importância da coordenação das alianças está vinculada ao fato de que embora as atividades desenvolvidas pelos parceiros sejam interdependentes, os parceiros são autônomos, possuindo interesses próprios. As rotinas de gestão de alianças envolvem a identificação de parceiros adequados; a integração, comunicação e coordenação das atividades interdependentes realizadas pelos parceiros; e a busca de sinergia entre as alianças feitas pela organização. Destaca-se a potencial relação dessas atividades com o desempenho da carteira de alianças e o fato apontado pela literatura de que cerca de 50% das alianças não atendem às expectativas das empresas e que seus resultados são bastante diferentes de uma empresa para outra. Este trabalho pretende colaborar com o entendimento dessa situação, estabelecendo como objetivo compreender como ocorre a relação entre as atividades de gestão de alianças estratégicas contratuais e o desempenho da carteira de alianças. Optou-se por desenvolver a pesquisa no setor farmacêutico brasileiro, segmento de saúde humana. A escolha se deu pelas características do setor que tem levado as empresas a adotarem esse tipo de arranjo organizacional para diversas atividades, como pesquisa e desenvolvimento, testes clínicos, manufatura ou distribuição, seja no âmbito global quanto no Brasil. Destaca-se a importância do setor, incluído na PITCE - Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior em 2004. Espera-se que os resultados do trabalho possam favorecer o aprimoramento das rotinas organizacionais envolvidas na gestão de alianças. A pesquisa proposta é qualitativa e utiliza a estratégia de estudo de casos múltiplos a partir de entrevistas com gestores das empresas do setor farmacêutico brasileiro. A lista de laboratórios farmacêuticos será pega do Bulário Eletrônico da ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária, o qual apresenta os medicamentos registrados e notificados, comercializados no Brasil, e as empresas detentoras dos seus registros e que os manufaturam. As empresas serão contatadas via fone e convidadas a participar por correspondência eletrônica. O critério para a escolha das organizações será que tenham desenvolvido alianças estratégicas contratuais nos últimos 3 anos. O número de casos a serem estudados será norteado pela lógica da saturação da informação, na qual novos casos serão desenvolvidos enquanto não se extinguirem novos assuntos. Estima-se o estudo de pelo menos 6 casos de alianças estratégicas contratuais. As entrevistas serão semiestruturadas, direcionadas por questões predefinidas. Os casos serão analisados isoladamente e, posteriormente, em conjunto. Os dados colhidos serão submetidos à análise temática categorial com categorias definidas a priori. A tática de "construção da explicação" será utilizada na análise cruzada das categorias em cada caso individualmente. Ou seja, se induzirá proposições explicativas, não definitivas, sobre as rotinas da capacidade de gestão de alianças e sua relação com o desempenho da carteira de alianças em cada caso. As proposições explicativas finais serão geradas a partir de classificações e comparações entre os casos, identificando-se os fatores de similaridade e divergência. As proposições geradas pelo processo indutivo serão então melhoradas pela literatura específica.(AU)

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