Bolsa 11/17282-3 - Jogos olímpicos, Mulher no esporte - BV FAPESP
Busca avançada
Ano de início
Entree

Mulher, gênero e identidade no esporte olímpico brasileiro

Processo: 11/17282-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Data de Início da vigência: 03 de fevereiro de 2012
Data de Término da vigência: 02 de março de 2012
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Educação Física
Pesquisador responsável:Katia Rubio
Beneficiário:Katia Rubio
Pesquisador Anfitrião: Kimberly Schimmel
Instituição Sede: Escola de Educação Física e Esporte (EEFE). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Kent State University, Estados Unidos  
Assunto(s):Jogos olímpicos   Mulher no esporte   Identidade de gênero   Cultura (sociologia)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cultura | Gênero | Identidade | Mulher | Psicologia | Estudos Olímpicos

Resumo

O século passado marcou a história como um período de profundas transformações políticas e sociais. Ainda assim não se pode dizer que isso represente tempos de respeito pela diferença entre gêneros. Kennard & Carter (1994) discutem essa afirmação revelando que a mulher tem sido estudada e descrita a partir de uma perspectiva eurocêntrica masculina, perspectiva essa de quem está no poder. O que se observa é que apenas as mulheres que de alguma forma se destacaram por sair da média mereceram algum tipo de registro. No esporte essa prática se repete. A mulher foi considerada como usurpadora ou profanadora de um espaço consagrado ao usufruto masculino. Fosse como atividade de lazer, ou ainda como prática sistemática com finalidades bélicas, o esporte unificou desde então o conjunto de adjetivos que representam o mundo masculino: força, determinação, resistência e busca de limites. No Brasil essa situação se repete. Embora as mulheres tenham participado pela primeira vez nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1932, as primeiras medalhas, símbolo da eficiência esportiva olímpica, foram conquistadas apenas em 1996. Embora haja um discurso oficial de negação do preconceito em relação a prática esportiva feminina, observa-se ao longo da história a proibição de algumas modalidade pelas mulheres nas escolas como o futebol e o judô, desencadeando um atraso na performance em relação aos homens na competição olímpica. O objetivo desse estudo será investigar a construção da identidade das mulheres atletas olímpicas brasileiras a partir da trajetória de suas histórias de vida. Delas buscaremos, especificamente, elementos que elucidem a construção da relação de gênero, considerando o momento histórico vivido, as questões raciais e a construção de novos papéis sociais após o término da carreira competitiva. Para tanto utilizar-se-á como metodologia a história oral, no formato de histórias de vida de onde serão extraídos conteúdos tanto de ordem subjetiva quanto social. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)