O libertino como protagonista - entre a inglaterra e a franca do seculo xviii.
A ética libertina sob as sombras dos espelhos alcoviteiros sadianos
Manipulação da palavra e jogos de poder no serralho de Montesquieu
Processo: | 11/18905-4 |
Modalidade de apoio: | Bolsas no Exterior - Pesquisa |
Vigência (Início): | 01 de janeiro de 2012 |
Vigência (Término): | 21 de fevereiro de 2012 |
Área do conhecimento: | Linguística, Letras e Artes - Letras - Literatura Comparada |
Pesquisador responsável: | André Luiz Barros da Silva |
Beneficiário: | André Luiz Barros da Silva |
Pesquisador Anfitrião: | Michel Delon |
Instituição Sede: | Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil |
Local de pesquisa: | Université Paris-Sorbonne (Paris 4), França |
Assunto(s): | Literatura francesa Romance Classicismo |
Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | conto e memórias como gêneros | Giacomo Casanova | Literatura francesa do séc | Marquês de Sade | Presença do classicismo na modernidade | Romance | Romance e conto de libertinagem | Xviii | Literatura do século XVIII |
Resumo Pretendemos investigar as estratégias narrativas das obras Les crimes de l'amour (contos, 1799) e Histoire secrète d'Isabelle de Bavière (romance, 1814), do Marquês de Sade, além dos trechos referentes às estadias de Casanova na França, em sua autobiografia Histoire de ma vie (1789-98). O objetivo é descrever como tais textos figuram o choque entre o ethos sentimental-otimista e o libertino-pessimista, tanto no patético das tramas, quanto na representação da História. Investigaremos como tais obras incorporam os ethoi antagônicos, seus autores contrapondo-se ao sentimentalismo democrático de forma sub-reptícia. Nos contos, Sade alterna topoi, tramas e cenários de tom clássico com o novo sentimentalismo dos tabus familiares (incesto, pais buscando noivos para as filhas, raptos de noivas etc.). No romance, esvazia a História clássica (dos "grandes" de França) em prol do pessimismo erótico e político. Em ambas as obras, o homem é visto como fundamentalmente (auto)destrutivo, só agindo de modo positivo como tática ou fraqueza. Casanova usa da serenidade lírica neoclássica para passar uma visão também pessimista, de um hedonismo do aqui-e-agora, sem planos ou projetos. Pretendemos comparar tais modos narrativos a partir de pesquisa em manuscritos (na Bibliothèque Nationale de France) e em primeiras edições das obras do corpus. (AU) | |
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