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Estudo dos marcadores p53 e Ki-67 através das técnicas de imunohistoquímica e arranjos teciduais em matriz (TMA) em pacientes operados por Carcinoma de próstata no HC da FMB UNESP no período de 1980 a 2000: correlação dos dados clínicos e de sobrevida

Processo: 11/11636-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de dezembro de 2011
Vigência (Término): 31 de julho de 2013
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
Pesquisador responsável:Flávio de Oliveira Lima
Beneficiário:Guilherme Palhares Aversa Santos
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Anatomia patológica   Neoplasias da próstata   Estadiamento de neoplasias   Sobrevida   Progressão tumoral   Biomarcadores   Dados clínicos   Imuno-histoquímica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:banco de tumores | carcinoma prostatico | Ki-67 e p53 | sobrevida e fatores prognosticos | tecido tumoral incluido em parafina | tissue micro-array | Uropatologia

Resumo

O Câncer de próstata, dentre as neoplasias urológicas, (causa comum de morbiletalidade nas populações ocidentais e das regiões Sul e Sudeste do Brasil) (MINISTÉRIO DA SAÚDE, http:// www. datasus.gov.br), constitui-se na mais comum no homem. Após o câncer de pele, é a neoplasia mais freqüente do homem e a segunda causa de mortalidade por câncer masculino, apenas atrás do câncer de pulmão. Sua incidência vem aumentando continuamente nas últimas décadas, devido ao aumento da expectativa de vida, ao estilo de vida ocidental, à melhoria da qualidade dos sistemas de informações do país e à detecção desta neoplasia em estágios cada vez mais precoces, em virtude dos avanços nos métodos diagnósticos. A incidência de câncer de próstata no Brasil no ano de 2010 foi de 52.350 casos novos. Além de ser o mais prevalente na população masculina e o sexto tipo de câncer mais freqüente no mundo, essa neoplasia já corresponde a 10% dos cânceres. Na realidade brasileira global, a maioria dos pacientes que é diagnosticada com câncer de próstata, o é quando procura o médico já com alguma sintomatologia, o que geralmente está associado a um maior tempo de progressão tumoral. A detecção desta neoplasia precocemente, através de prevenção secundária, por exames de rotina como o toque retal e o PSA é ainda pequena. Além disso, o PSA total e o score Gleason são fatores prognósticos que não caracterizam perfeitamente a sobrevida dos pacientes com câncer de próstata localizado, que corresponde a de 69,4% das neoplasias desse tipo que são diagnosticadas no estado de São Paulo pelo Sistema Único de Saúde. Por isso a identificação de marcadores tumorais que auxiliem na determinação do comportamento biológico da neoplasia, em termos de agressividade, e que contribuam para o estabelecimento de prognóstico, pode contribuir significativamente, juntamente com os dados clínicos do paciente, com o PSA e com escore Gleason, para as condutas adotadas e para a terapêutica eficaz no tratamento do carcinoma de próstata. Quanto à identificação de marcadores, temos em destaque o uso da técnica de Arranjo Tecidual em Matriz, ou Tissue Microarray. Trata-se da construção de um bloco de parafina contendo fragmentos cilíndricos de amostras teciduais ou tumorais obtidos de dezenas ou centenas de blocos de parafina originais. Os cilindros teciduais/tumorais são dispostos no bloco receptor seguindo ordem predeterminada. O bloco de parafina com amostras de centenas de tumores ordenados é poderosa ferramenta para a patologia investigativa aplicada. Os arquivos de tecido tumoral nos serviços de Anatomia Patológica são fonte potencial de valioso material de pesquisa, por conterem tecido tumoral e não tumoral estocado em parafina usados no diagnóstico e estadiamento das doenças desses pacientes. Os recentes avanços no campo da Biologia Molecular, da Genômica e da Proteômica têm usado como substrato/fonte de materiais de estudo, preferencialmente tecidos congelados ou a fresco, sendo considerada a fixação em formol e inclusão em parafina como séria limitação ao uso desse material, restrito até recentemente à técnica de imuno-histoquimica. Porem esse processamento é rotineiramente usado em todo mundo, e prove um arquivo tecidual de estocagem fácil e barata a temperatura ambiente por décadas, histopatologicamente bem definido, classificado e diagnosticado. Hoje esse material é objeto de desenvolvimento de técnicas e tecnologias para seu aproveitamento nas áreas de ponta da pesquisa biomédica. Além disso, esse material tem associado informações clinicas de prontuários médicos e de evolução da doença que os torna fonte potencial para estudo de marcadores biológicos, de sobrevida e de investigação de patogenia. O grande entrave para o uso desse material em pesquisa biomédica é a falta de informações de seguimento clínico e de sobrevida dos pacientes. A recuperação de dados em arquivos antigos não é relatada de forma rotineira, o que faremos também nesse projeto.(AU)

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