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Sobrevida de vítimas de parada cardiorrespiratória no Metrô de São Paulo

Processo: 11/18147-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de dezembro de 2011
Vigência (Término): 30 de novembro de 2012
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Sérgio Timerman
Beneficiário:Renan Gianotto de Oliveira
Instituição Sede: Instituto do Coração Professor Euryclides de Jesus Zerbini (INCOR). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Sobrevida   Reanimação cardiopulmonar   Cardiologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Parada Cardiorrespiratória | Ressuscitação Cardiopulmonar | Sobrevida | Cardiologia

Resumo

A ressuscitação em ambiente extra-hospitalar representa um desafio para a investigação e a avaliação do atendimento de uma parada cardiorrespiratória (PCR). Diversas publicações têm reportado a evolução de pacientes com PCR em ambiente extra-hospitalar, mas todas elas provenientes de estudos realizados nos Estados Unidos e na Europa. Estima-se que nos Estados Unidos e em alguns países europeus ocorram 250.000 a 350.000 mortes por ano devido a PCR, sem o uso de desfibrilador externo automático (DEA) apenas 5% sobrevivem, sendo que após a implantação do DEA em locais públicos de fácil acesso e do treinamento de leigos para o uso do desfibrilador, houve um notável aumento na sobrevida de 95%.Em Frankfurt (Alemanha) implantou-se o desfibrilador no aeroporto, com aumento na sobrevida de 85%. No LAGO, em Herne (Alemanha), um dos mais importantes parques aquáticos europeus, oito DEAs foram adquiridos, sendo registrado um aumento de 75% na sobrevida. No aeroporto de Chicago (O'Hare) após implantação do DEA, houve um aumento de 49% na sobrevida de pacientes vítimas de PCR.Em 2007, foi elaborado um convênio de cooperação entre a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô - SP) e o laboratório de Treinamento e Simulação em Emergências Cardiovasculares do Instituto do Coração, com o objetivo de atender à lei Municipal n° 13.945, de 2005 que dispõe a obrigatoriedade de manutenção de aparelho desfibrilador em locais que tenham concentração ou circulação média diária de 1.500 ou mais pessoas. Este acordo estabelece a prestação de cooperação técnica, didática e científica entre o metrô de São Paulo e o Laboratório de Treinamento e Simulação.Nosso objetivo principal é mostrar os resultados da implementação deste programa, avaliando principalmente a sobrevida hospitalar dos pacientes que apresentaram parada cardiorrespiratória e que foram submetidos à ressuscitação cardiopulmonar nas estações do metrô de São Paulo.Para tanto, utilizaremos dados epidemiológicos, coletados pelos funcionários do metrô, sobre a quantidade de eventos de PCR ocorridos, sua abordagem e desfecho. Posteriormente, faremos uma pesquisa do prontuário dessas vítimas que deram entrada em determinados hospitais para internação ou maiores intervenções de Suporte Avançado de Vida, a fim de observar quais foram os cuidados tomados com tais vítimas, inclusive no período pós PCR.

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