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Avaliação de marcadores de hipoxia e do estresse oxidativo no organismo materno e placenta de ratas em condições hiperglicêmicas

Processo: 11/14011-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de dezembro de 2011
Vigência (Término): 30 de novembro de 2014
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Saúde Materno-infantil
Pesquisador responsável:Débora Cristina Damasceno
Beneficiário:Yuri Karen Sinzato
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Hipóxia   Diabetes mellitus   Estresse oxidativo   Placenta
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:diabetes | Estresse oxidativo | HIF-1a | hipóxia | placenta | Diabete e Gravidez

Resumo

O Diabetes mellitus (DM) é uma situação clínica freqüente, acometendo em torno de 7% da população, sendo que cerca de 50% dos portadores de diabete desconhecem o diagnóstico. Atualmente, há evidência que a hiperglicemia induz aumento na produção de espécies reativas ao oxigênio (ERO). O aumento na produção de ERO pela hiperglicemia é reconhecido como uma das principais causas das complicações clínicas associadas ao diabete. Mulheres com diabete gestacional mostram a presença de estresse oxidativo no organismo materno, bem como em suas respectivas placentas, em razão da redução no mecanismo de defesa antioxidante e produção aumentada de ERO. A placenta constitui a interface ativa entre a circulação materna e fetal, regulando mudanças fisiológicas maternas na gestação e no crescimento fetal e desempenha importante papel na proteção do feto aos efeitos adversos do meio materno diabético. Fatores transcrição redox-sensíveis, tais como os fatores induzíveis por hipóxia (HIF), são identificados como reguladores de expressão gênica em resposta a alterações na concentração de ERO. Os HIF estão entre as proteínas de transcrição mais bem definidas e identificadas por serem reguladas pelo estado redox intracelular. Tem sido demonstrado que a atividade do HIF é requerida para o desenvolvimento placentário, regulando a morfogênese e vascularização fetal da placenta e atuando na proliferação e diferenciação do trofoblasto. Apesar de a hipóxia ser fundamental no início do desenvolvimento, a hipóxia placentária no decorrer da gestação está frequentemente envolvida como causa básica ou contribuinte para a restrição do crescimento intra-uterino (RCIU) e patologias como o diabetes. Apesar da associação entre estresse oxidativo, hipóxia e alterações placentárias, não existem estudos que relacionem estes fatores com gestações complicadas por hiperglicemia. Estudos em humanos que exploram mecanismos responsáveis pelas alterações causadas pelo diabete são limitados não somente por razões éticas, mas também pela multiplicidade de variáveis incontroláveis que podem modificar o ambiente intra-uterino e causar efeitos potencializadores de malformações congênitas, como hábitos alimentares, fatores socioeconômicos, nutrição e fatores genéticos. Dessa forma, existe a necessidade da elaboração de um modelo experimental apropriado. Sendo assim, serão utilizados modelos de indução do diabete com diferentes intensidades glicêmicas (grave e moderada) para avaliação dos mecanismos de hipóxia e de estresse oxidativo na prenhez de ratas, focando na associação dos diferentes marcadores com o desenvolvimento placentário e crescimento fetal. Este estudo integrado permitirá verificar se as alterações no crescimento dos recém-nascidos na prenhez a termo estão relacionadas com modificações placentárias precoces, visando o emprego de terapias adequadas para minimizar essas alterações e contribuir para um melhor prognóstico perinatal.

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