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Exposição a contaminantes ambientais e declínio cognitivo em idosos saudáveis: influência sobre o estresse psicológico e estresse oxidativo

Processo: 11/14381-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de setembro de 2011
Vigência (Término): 31 de agosto de 2012
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia - Análise Toxicológica
Pesquisador responsável:Tania Marcourakis
Beneficiário:Raphael Fernandes Catucci
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Toxicologia   Poluentes ambientais   Exposição à poluição   Estresse psicológico   Estresse oxidativo   Disfunção cognitiva   Idosos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Contaminantes ambientais | declínio cognitivo | Estresse oxidativo | estresse psicológico | exposição | Idosos | Toxicologia

Resumo

Nas últimas décadas, diversos autores têm demonstrado a associação entre glicocorticóides e memória em idosos saudáveis. Paralelamente, evidências recentes têm revelado que exposição a determinados contaminantes ambientais (CA) como chumbo, policloreto de bifenila e organoclorados e a ocorrência de estresse oxidativo está associada ao declínio cognitivo relacionado à idade. Alguns CA podem interferir na regulação de hormônios esteróides sexuais, entretanto, pouco se sabe a respeito da ação destes elementos na produção dos glicocorticóides (hormônio do estresse) e nos indicadores de estresse oxidativo, bem como o efeito desta interação nas habilidades cognitivas. Neste sentido, o objetivo deste estudo é investigar a relação entre resposta ao estresse e concentrações de CA e sua associação com o desempenho cognitivo e com marcadores de estresse oxidativo em idosos. Serão avaliados 122 idosos sem alterações cognitivas ou demais distúrbios neurológicos ou psiquiátricos moradores da região metropolitana de São Paulo. Serão coletadas amostras de saliva para verificar o padrão diurno de cortisol, bem como concentrações deste hormônio frente a um estressor agudo psicossocial ("Trier Social Stress Test" - TSST), além de amostras de sangue para análise dos CA e dos indicadores de estresse oxidativo. Postula-se que a variabilidade cognitiva observada na população idosa possa ser, em parte, resultado do impacto da exposição aos CA que, ao alterar a resposta ao estresse, prejudicaria o desempenho cognitivo. Além disso, propõe-se que um dos mecanismos envolvidos nesta associação esteja relacionado ao aumento de marcadores biológicos de estresse oxidativo. O presente estudo poderá contribuir com a compreensão do envelhecimento cognitivo saudável e direcionar estudos sobre o envelhecimento patológico. Ademais, a análise do impacto dos CA nas respostas de estresse poderá fundamentar futuras investigações a respeito da contribuição dos CA no desenvolvimento dos transtornos relacionados ao estresse. (AU)

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