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Desenvolvimento de estratégias para aumento da imunogenicidade da vacina de DNA HIVBr18 baseada na fusão com a proteína gD do herpes vírus humano tipo 1 (HSV-1) e na co-administração de citocinas.

Processo: 11/02815-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de novembro de 2011
Vigência (Término): 30 de abril de 2014
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
Pesquisador responsável:Edecio Cunha Neto
Beneficiário:vinicius canato santana
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):HIV   Vacinologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:DNA vaccine | Hiv | vacinologia

Resumo

A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), causada pelo vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), é uma doença sexualmente transmissível adquirida pelo contato com sangue e hemoderivados e passível de transmissão materno-fetal. A infecção pelo HIV-1 atinge hoje cerca de 35 milhões de pessoas, com quase três milhões de novos casos e dois milhões de mortes a cada ano. A despeito dos avanços no conhecimento da patogenia da doença e da resposta imune à infecção, até o momento não existe uma vacina eficaz contra o HIV. Entretanto uma estratégia vacinal totalmente desenvolvida no Brasil vem demonstrado resultados promissores. O grupo de pesquisa liderado pelo Prof. Edécio Cunha Neto desenvolve uma formulação vacinal baseada em vacinas de DNA que codificam epítopos CD4 promíscuos e conservados do HIV-1, denominada HIVBr18. Estes epítopos foram identificados utilizando o algorítimo de predição TEPITOPE, e a análise de reconhecimento destes epítopos por ensaios de ELISPOT mostrou que todos os 18 peptídeos utilizados foram reconhecidos por células mononucleares do sangue periférico (CMSP) de pacientes em diferentes estágios da infecção por HIV. Após imunização de camundongos transgênicos para diversas moléculas de HLA de classe II humanas utilizando esta vacina de DNA foi possível verificar a secreção de IFN-³ bem como ativação da proliferação de linfócitos T CD4+ e CD8+ contra múltiplos epítopos codificados pela vacina. Entretanto a busca por formulações mais imunogênicas e que confiram respostas mais robustas, visto que isso confere mais chances a esta formulação de ser bem sucedida em estudos posteriores, é essencial. Neste sentido, a fusão de antígenos a proteínas imunomoduladoras pode gerar um aumento na imunogenicidade de algumas vacinas de DNA. Dentre as linhas de pesquisa do grupo liderado pelo Prof. Luis Carlos de Souza Ferreira destaca-se o estudo das propriedades imunológicas advindas da fusão de epítopos alvo à seqüência que codifica a glicoproteína D (gD) do envoltório celular do vírus Herpes Humano tipo 1 (HSV-1). A fusão da proteína E7 do vírus do papiloma humano tipo 16 (HPV-16) à gD do HSV-1 resultou em um aumento dramático na resposta celular baseada em linfócitos T CD8+ além de gerar resposta protetora contra tumores induzidos por HPV-16 em camundongos imunizados. Portanto através da fusão da gD ao poliepitopo Br18 poderemos avaliar as propriedades imunomoduladoras advindas desta fusão em relação à magnitude da resposta imunológica gerada e amplitude de reconhecimento dos epítopos por ela codificados. Além disso a utilização de plasmídeos que codificam citocinas serão utilizados como adjuvantes moleculares sendo co-administrados a nova formulação que será desenvolvida.

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(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)

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