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Efeito de N-acetil-L-cisteína (NAC) aplicado por fertirrigação na reversão de sintomas de Clorose Variegada dos Citros (CVC) e colonização de X. fastidiosa em laranja doce (Citrus sinensis)

Processo: 11/11074-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de agosto de 2011
Vigência (Término): 31 de julho de 2012
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Fitossanidade
Pesquisador responsável:Alessandra Alves de Souza
Beneficiário:Thais Eduarda Giorgiano
Instituição Sede: Instituto Agronômico (IAC). Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA). Secretaria de Agricultura e Abastecimento (São Paulo - Estado). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Biofilmes
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:biofilme | bacteriose

Resumo

Como um setor altamente organizado e competitivo, a citricultura no Brasil é uma das mais importantes atividades agroindústriais. O agronegócio citrícola tem contribuído nos sucessivos superávites comerciais do Brasil, gerando divisas e ao mesmo tempo empregos. Contudo, a produtividade brasileira de citros é muito baixa, o que está associado à expansão simultânea de pragas e doenças, com significativo reflexo nos custos de produção. Um dos principais fatores bióticos limitantes aos citros inclui doenças, como a clorose variegada dos citros (CVC), causada pela bactéria Xylella fastidiosa. A X. fastidiosa é injetada pelo inseto vetor diretamente nos vasos do xilema, onde se adere e coloniza. O processo todo leva à formação de biofilme, sendo considerado o principal mecanismo de patogenicidade deste microrganismo. A formação de biofilme é composta por diferentes estágios iniciando-se pela adesão em superfície biótica ou abiótica. Uma das principais características desta bactéria, que reflete na sua capacidade de desencadear os sintomas da doença, é a expressão de adesinas capazes de promover uma eficiente adesão na superfície do hospedeiro. Para bactérias patógenas de humanos, uma forma de controle, tem sido "descolar" o biofilme aderido na superfície do hospedeiro. Para isto é utilizado análogo de cisteína, N-acetyl-L-cysteina (NAC). Esta se constitui numa molécula antioxidante que desfaz as pontes disulfeto das adesinas devido à competição pela utilização de cisteina e NAC. Diante do exposto acima, o objetivo deste trabalho é avaliar, a partir de estudos já realizados pelo nosso grupo de pesquisa (evidenciando o efeito do NAC na formação de biofilme de X. fastidiosa e em plantas infectadas mantidas em vasos de Leonard) o efeito deste composto em uma condição mais próxima da condição de campo, onde as plantas infectadas são mantidas em solo tratadas com NAC por fertirrigação. Ainda devido ao fato do mecanismo de patogenicidade desta bactéria estar associado a sua capacidade de movimento e colonização nos vasos do xilema, pretende-se entender se o NAC interfere de fato na formação do biofilme, como proposto pelo nosso grupo,e/ou na capacidade de movimento desta bactéria no xilema, uma vez que, tanto proteínas fimbriais do tipo IV (envolvidas no movimento sistêmico da bactéria) quanto fimbriais do tipo I e afimbriais (envolvidas na adesão célula-célula e com a superfície) podem possuir cisteínas na sua estrutura e desta forma, passíveis a ação do NAC.

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