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Avaliação do efeito do estresse térmico sobre as variações das concentrações séricas dos hormônios tireoidianos (triiodotironina - T3 e tiroxina - T4) e do cortisol

Processo: 11/09208-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Vigência (Início): 01 de julho de 2011
Vigência (Término): 30 de junho de 2012
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Zootecnia - Produção Animal
Pesquisador responsável:Hirasilva Borba
Beneficiário:Diego Marcel Ogoshi Coró
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Jaboticabal. Jaboticabal , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:11/01643-7 - Influência da termoneutralidade no rendimento e qualidade de carcaça de suínos nas fases de crescimento e terminação, AP.R
Assunto(s):Hormônios tireóideos   Hidrocortisona   Estresse térmico   Estresse em animal   Regulação da temperatura corporal animal   Suínos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cortisol | estresse térmico | Hormônios tireoidianos | Suínos | Tecnologia dos Produtos de Origem Animal

Resumo

Fatores ambientais externos e o microclima dentro das instalações exercem efeitos diretos e indiretos sobre os suínos em todas as fases de produção, mas que se agravam nas fases finais da criação, com aumento da sensibilidade ao calor, redução na produtividade e conseqüentes prejuízos econômicos a exploração suinícola (Hannas, 1999). Por serem animais homeotérmicos, os suínos apresentam máximo desempenho quando mantidos em ambiente térmico confortável, representado por uma faixa de temperatura em que os processos termorregulatórios são mínimos, com utilização total da energia líquida para deposição de tecidos (Orlando et al., 2001). A regulação da temperatura do corpo é realizada quase que totalmente por mecanismos de feedback e quase todos eles operam por meio dos centros termorreguladores do hipotálamo, termoreceptores na pele, e em tecidos mais profundos incluindo medula espinhal, órgãos abdominais e grandes veias. Quando os centros térmicos do hipotálamo detectam que a temperatura corporal está excessivamente alta ou baixa, eles desencadeiam procedimentos apropriados para aumentar ou diminuir a temperatura corporal (Sousa, 2005). De acordo com Perdomo, (1994) a reação do suíno ao estresse por calor, pode ser constatada do ponto de vista fisiológico, pelas alterações na temperatura corporal, movimentos respiratórios e cardíacos. Mudanças no metabolismo animal também podem ser observadas quando os animais são expostos a temperaturas adversas, vários autores, segundo o National Research Council-NRC (1981), sugerem que o ambiente quente diminui a atividade da tireóide e que as temperaturas frias aumentam sua atividade em várias espécies, resultando em modificação da taxa metabólica dos animais e, conseqüentemente, da produção de calor interna. O cortisol é um hormônio produzido no córtex adrenal, com função na regulação do catabolismo de carboidratos e proteínas (Koopmans et al., 2005), e sua quantificação no soro sanguíneo tem sido bastante utilizada para verificar o nível de estresse que o animal está submetido no seu sistema de criação ou em situações que antecedem o abate dos mesmos (Maria et al., 2004). A fim de avaliar possíveis alterações nas concentrações destes hormônios, decorrentes do estresse dos animais, serão coletadas amostras de sangue dos animais no início do experimento, no final da fase decrescimento, no final da fase de terminação antes do jejum pré-abate e no momento do abate para todos os tratamentos. Para os animais que passarão por uma adaptação gradual à temperatura antes do período de pré-abate, será coletada mais uma amostra sanguínea no início deste período de adaptação. (AU)

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