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Efeitos do metotrexate subaracnóideo sobre a medula espinhal e meninges de coelhos.

Processo: 11/02291-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de maio de 2011
Vigência (Término): 30 de novembro de 2012
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Pesquisador responsável:Eliana Marisa Ganem
Beneficiário:Felipe Gilberto Valerini
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Medula espinhal   Anestesiologia   Neurotoxicidade   Coelhos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Coelhos | medula espinhal | Metotrexate | neurotoxicidade | Quimioterápico | Subaracnóideo | Anestesiologia

Resumo

ResumoO câncer é doença caracterizada por desvio dos mecanismos de controle que regulam asobrevida, proliferação e diferenciação de células. A cirurgia, a quimioterapia e aradioterapia são os tratamentos usualmente utilizados em pacientes ontológicos., Aquimioterapia pode ser curativa até mesmo para certas neoplasias disseminadas, tantomacroscópica como microscopicamente. Os agentes quimioterápicos como o metotrexatesão considerados antineoplásicos efetivos. Ele, que pertence à classe dos antimetabólitos,que atuam sobre o metabolismo intermediário das células em proliferação, foi introduzidona prática clínica há mais de 50 anos e apresenta ação farmacológica pelo antagonismo aoácido fólico. Por ser cada vez mais utilizado nos protocolos de tratamento de câncer, e comdoses progressivamente maiores, a ocorrência de toxicidade do tecido nervoso central pelometrotexate está aumentada. O mecanismo exato desencadeador de neurotoxicidade não foielucidado. A manifestação clínica da neurotoxicidade após sua administração pela viasubaracnóidea é a aracnoidite química e ocorre em aproximadamente 50% dos pacientes.Algum autor associara-o também a síndrome da cauda eqüina. O objetivo da pesquisa seráavaliar os efeitos que o metotrexate administrado pela via subaracnóidea determinaria sobrea medula espinal, raízes nervosas e as meninges de coelhos. Metodologia: Após aaprovação da Comissão de Ética em Experimentação Animal serão utilizados 30 coelhosadultos jovens, machos, da raça Grupo Genético de Botucatu com pesos entre 3500 e 4500g e comprimento de coluna vertebral entre 38 e 40 cm fornecidos pelo Biotério daFaculdade de Medicina de Botucatu. Os animais serão divididos em 3 grupos (G): G1punção subaracnóidea, G2 solução fisiológica e G3 metrotexate . Após anestesia venosacom xilaziana e cetamina será realizada a abordagem do espaço subaracnóideo (agulha deQuincke 22 12/2 G), no espaço intervertebral entre a premunira e a segunda vértebra sacralguiado por ultrassom. Os animais de G2 e G3 receberão as soluções correspondentes emvolume correspondente a 12 mg.m2 de superfície corpórea de metotrexate(aproximadamente 0,1 ml) ou de volume correspondente de solução fisiológica e os de G1apenas serão realizada somente a punção subaracnóidea. Este procedimento será repetidoquatro vezes em intervalos de 7 dias . As animais serão avaliados, clinicamente, quanto àsensibilidade e motricidade por 30 dias após os quais serão sacrificados por decaptação sobanestesia e retirada à porção lombar e sacral da medula espinhal para exame histológico pormicroscopia óptica e imunohistoquímica (proteína beta-amilase).

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