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Estudo clínico, histológico e molecular de crianças com distrofia muscular congênita por deficiência de lamina A/C e FKRP

Processo: 10/16707-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Vigência (Início): 01 de novembro de 2010
Vigência (Término): 30 de abril de 2011
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Umbertina Conti Reed
Beneficiário:Vanessa Rodrigues Rizzato
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:10/08902-5 - Estudo clínico, histológico e molecular de crianças com distrofia muscular congênita por deficiência de lamina A/C e FKRP, AP.R
Assunto(s):Distrofia muscular   Doenças musculares   Neurologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:C | Distrofia Muscular | distrofia muscular congênita | Fkrp | lamina A | miopatias | Neurologia

Resumo

A Distrofia Muscular Congênita (DMC) é um grupo clinicamente e geneticamente heterogêneo de miopatias que se manifestam ao nascimento ou no primeiro ano de vida, sendo caracterizadas clinicamente por hipotonia e fraqueza muscular, retardo do desenvolvimento motor, retrações fibrotendíneas e padrão distrófico do músculo esquelética na biópsia muscular. Vários genes já foram identificados como responsáveis pelas diversas formas de DMC. Em quase metade dos casos a doença é causada pela deficiência da laminina ±-2 (merosina). Dentre as deficiências protéicas já caracterizadas incluem: colágeno VI, selenoproteína N1, lamina A/C, e várias glicosiltransferases responsáveis pela glicosilação da ±-distroglicana, incluindo a FKRP (proteína relacionada a fukutina). Na deficiência da merosina e do colágeno VI é possível fazer o diagnóstico através da análise da expressão destas proteínas no tecido muscular ou em cultura de fibroblastos. Nas deficiências de lamina A/C, selenoproteína N1 e FKRP há necessidade de pesquisa de mutações nos respectivos genes para confirmar o diagnóstico. O objetivo deste estudo é o de identificar dentre as crianças com DMC sem diagnóstico protéico específico aquelas com deficiência de lamina A/C e de FKRP, e descrever os seus aspectos clínicos, histológicos e moleculares. A metodologia empregada será o estudo de mutações nos gene da lamina A/C (LMNA) e da FKRP (FKRP) através da técnica de PCR/SSCP (single strand conformation polimorfism) com posterior seqüenciamento gênico, ao lado do exame clínico/neurológico dos pacientes e análise histológica das biópsias musculares já realizadas. A caracterização fenotípica tanto clínica quanto histológica das diversas formas de DMC certamente contribuirá para o planejamento terapêutico, bem como no direcionamento para o diagnóstico molecular da doença.

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