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Efeito da ingestão do extrato aquoso de erva-mate sobre a expressão de proteínas envolvidas na resposta inflamatória e na regulação da via de sinalização da insulina no fígado e no músculo sóleo de ratos submetidos à dieta hiperlipídica

Processo: 10/09229-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Vigência (Início): 01 de junho de 2010
Vigência (Término): 28 de fevereiro de 2011
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Ciência e Tecnologia de Alimentos - Ciência de Alimentos
Pesquisador responsável:Marcelo Macedo Rogero
Beneficiário:Monica Yamada
Instituição Sede: Faculdade de Saúde Pública (FSP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:09/54395-0 - Efeito da ingestão do extrato aquoso de erva-mate (Ilex paraguariensis) sobre a expressão de proteínas envolvidas na resposta inflamatória e na regulação da via de sinalização da insulina no fígado e no músculo sóleo de ratos submetidos à dieta hiperlipídica, AP.R
Assunto(s):Nutrigenômica   Resistência à insulina   Erva-mate   Fígado   Inflamação   Obesidade
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:erva-mate | fígado | Inflamação | NF kappa B | obesidade | resistência a insulina | Nutrigenômica

Resumo

A obesidade está associada a um quadro de inflamação crônica e de baixo grau, que predispõe à resistência à insulina e ao desenvolvimento do diabetes mellitus tipo 2, o que implica aumento do risco para doenças cardiovasculares. Nesse contexto, verifica-se que a inflamação crônica induzida pela obesidade aumenta a expressão hepática e muscular de quinases, como a quinase do inibidor do ºB (IKK-²) e a c-Jun N-terminal quinase (JNK), que contribuem para a ocorrência da resistência periférica à insulina, uma vez que essas quinases fosforilam o resíduo de serina da posição 307 do substrato do receptor de insulina (IRS)-1, o que acarreta em redução do transporte de glicose. Aliado a esses fatos, a ativação da IKK-² promove a fosforilação do inibidor do ºB (IºB)-±, o que induz a posterior degradação desta proteína. Este fato favorece a translocação do fator de transcrição chamado fator nuclear kappa B (NF-ºB) do citosol para o núcleo, onde este promove a ativação da transcrição de diversos genes envolvidos na resposta inflamatória, como o fator de necrose tumoral (TNF)-±, interleucina (IL)-6 e a proteína quimiotática para monócitos-1 (MCP-1). A erva-mate (Ilex paraguariensis) contém compostos bioativos como o ácido cafeico, o kaempferol, a quercetina e o ácido 3,5-dicafeoilquínico, os quais apresentam a capacidade de reduzir a expressão de genes envolvidos na resposta inflamatória. O presente projeto tem como objetivo investigar o efeito da ingestão do extrato aquoso de erva-mate sobre a expressão de proteínas envolvidas na resposta inflamatória e na regulação da via de sinalização da insulina no fígado e no músculo sóleo de ratos submetidos à dieta hiperlipídica. Para tanto, ratos Wistar, machos, serão submetidos à dieta controle (n= 24) ou hiperlipídica (n= 24) durante o período de 12 semanas. Após esse período, 8 animais de cada grupo serão sacrificados, enquanto o restante dos animais de cada grupo será distribuído em grupos que receberão, ou não, por gavagem, o extrato aquoso de erva-mate (1 g/kg massa corporal) durante o período de quatro semanas. Após esse período, todos os animais serão sacrificados e, a partir da coleta do fígado e do músculo sóleo será avaliada a expressão das proteínas JNK, IKK-² e AKT, nas suas formas totais e fosforiladas. A composição corporal será avaliada a partir da carcaça dos animais e, a partir do sangue, serão determinados o perfil de ácidos graxos não esterificados, as concentrações de glicose, insulina, ácidos graxos não esterificados totais, colesterol total, HDL-colesterol, LDL-colesterol, VLDL-colesterol, triacilgliceróis, adiponectina, TNF-±, IL-6, proteína C reativa, inibidor do ativador do plasminogênio-1 (PAI-1) e MCP-1 e a atividade das enzimas alanina aminotransferase (ALT) e aspartato aminotransferase (AST). Os animais serão submetidos ao teste oral de tolerância à glicose e ao teste intraperitoneal de tolerância à insulina na primeira, décima segunda e décima sexta semana do protocolo experimental.

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