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Crianças nascidas de mulheres submetidas a transplante renal: avaliação imunológica, passagem transplacentária de anticorpos e resposta a vacinação

Processo: 09/14535-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Vigência (Início): 01 de outubro de 2009
Vigência (Término): 28 de fevereiro de 2011
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Saúde Materno-infantil
Pesquisador responsável:Maria Isabel de Moraes Pinto
Beneficiário:Thaís Helena Lopes Lima
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:08/11670-9 - Crianças nascidas de mulheres submetidas a transplante renal: avaliação imunológica, passagem transplacentária de anticorpos e resposta a vacinação, AP.R
Assunto(s):Sistema imune   Imunossupressores   Pediatria   Transplante de rim
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Imunidade Neonatal | imunossupressor | Resposta vacinal | Sistema Imune | Transplante renal | transporte transplacentário de anticorpos | Pediatria

Resumo

Apesar das crianças nascidas de mulheres que realizaram transplante renal nascerem, em grande maioria, sem alterações clínicas, sabe-se que estiveram expostas a imunossupressores durante todo o período embrionário e fetal. Pouco se sabe a respeito da imunidade transplacentária conferidas por essas gestantes a seus conceptos, assim como do sistema imune dessas crianças ao nascimento e de sua resposta à vacinação no primeiro ano de vida. Neste projeto, estudaremos 20 crianças nascidas de mulheres submetidas a transplante renal. Elas serão avaliadas ao nascimento e aos 8 meses de idade e comparadas com um grupo de 30 crianças nascidas a termo de mulheres saudáveis e de 20 crianças pré-termo, pareadas por idade gestacional com os prematuros do grupo de mulheres transplantadas. A passagem transplacentária de imunoglobulina G total e de anticorpos contra sarampo, varicela, tétano, Haemophilus influenzae tipo b e Streptococcus pneumoniae serão avaliadas através de nefelometria e de ensaios imunoenzimáticos, respectivamente. O sistema imune dessas crianças será também estudado através de citometria de fluxo em amostras de sangue de cordão, ao nascimento, e de sangue periférico, aos 8 meses, quanto ao número de células TCD3+, TCD4+, TCD8+, células B, células Natural Killer, células gd, T regulatórias, NKT e monócitos. A maturação celular será avaliada por marcação por CD45RA e CCR7 em TCD4+ e TCD8+ e por CD27 e IgD, em células B. A ativação celular será estudada por expressão de CD38 e HLA-DR. Os monócitos serão investigados quanto à expressão de TLR2 e TLR4. A avaliação funcional de células T e B após estímulo in vitro será feita através da expressão de CD154 em T (ligante do CD40) e CD40 em B. Células dendríticas serão também avaliadas após estímulo antigênico, com a análise da expressão de HLA-DR e produção de interferon-a e TNF-a nas duas subpopulações (plamocitóides e mielóides). Já a resposta a antígenos vacinais e sua tolerabilidade serão avaliadas pela dosagem de anticorpos contra tétano, Haemophilus influenzae tipo b e Streptococcus pneumoniae após vacinação aplicada durante o primeiro ano de vida nas mesmas crianças. Os resultados deste estudo permitirão um maior conhecimento do sistema imune destas crianças expostas a imunossupressores durante a gestação, tanto ao nascimento quanto após decorridos 8 meses de vida sem a influência destas drogas.

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