Biodiversidade e uso sustentável de polinizadores, com ênfase em abelhas Meliponini

Resumo

A Convenção da Diversidade Biológica e o Instituto do Milênio consideram o serviço ambiental prestado pelos polinizadores, entre eles destacando-se as abelhas, como uma das prioridades de estudo para o século XXI e linhas de investigação para promover a sustentabilidade da agricultura, a segurança alimentar e a conservação de plantas. O projeto aqui proposto tem quatro componentes: 1. Avaliação do status atual das interações entre planta e polinizador; 2. A dinâmica de populações de abelhas nativas, avaliadas com o auxílio de ferramentas moleculares; 3. Problemas que limitam a produção de ninhos de abelhas e o seu uso na agricultura; 4. Ferramentas de Tecnologia da Informação para pesquisa e extensão em serviços ambientais com ênfase em abelhas como polinizadores. A ampliação do conhecimento biológico sobre as abelhas focaliza aspectos reprodutivos, a fundação de ninhos, o crescimento das colônias e as dietas artificiais que possam suprir necessidades tróficas, a produção de sexuados, a enxameagem, o monitoramento das atividades de vôo, as atividades de operárias nas flores. Ninhos armadilhas serão usados para estudos de biodiversidade de abelhas solitárias em fragmentos. Os meliponários Nogueira-Neto em S. Simão (SP) e também em Goiás e Xapuri serão estudados, assim como as abelhas urbanas dos Campi da USP de S. Paulo e Ribeirão Preto. Esta proposta envolve 20 doutores e mais 6 candidatos a bolsas de pós-docs, além de alunos de IC, mestrado e doutorado e professores visitantes. (AU)