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Melhoramento genético de seringueira (Hevea spp.) para o estado de São Paulo

Processo: 05/00302-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Vigência (Início): 01 de julho de 2005
Vigência (Término): 28 de fevereiro de 2006
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Fitotecnia
Pesquisador responsável:Paulo de Souza Gonçalves
Beneficiário:Rafael Rossi
Instituição Sede: Instituto Agronômico (IAC). Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA). Secretaria de Agricultura e Abastecimento (São Paulo - Estado). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:96/01268-0 - Melhoramento genético da seringueira (Hevea spp.) para o estado de São Paulo, AP.TEM
Assunto(s):Manejo florestal   Genética vegetal   Melhoramento genético vegetal   Hevea   Seringueira   Clonagem   Polinização
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Genetica Vegetal | Gentica Quantitativa | Manejo Florestal | Melhoramento Genético da Seringueira

Resumo

Um dos caracteres mais importantes no melhoramento genético de cultivares de seringueira é a produção do látex, fluido citoplasmático extraído continuamente do caule das árvores, através de cortes sucessivos de finas fatias de casca, denominados de “sangria”. Entretanto, a expressão desse potencial é geralmente influenciada por vários fatores genéticos inerentes à árvore, como vigor, espessura da casca, resistência ao vento, a doenças, etc e por fatores ambientais tais como: práticas de manejo como sistema de sangria, estimulação, densidade de plantio, nutrição, etc. O ciclo de melhoramento para obtenção de cultivares adotado pelo Instituto e demais instituições de pesquisa, compreende três etapas de seleção. Inicialmente, procura-se obter progênies, por via de polinização controlada ou aberta, visando a formação de viveiros de progênies. Aos dois anos e meio com base em avaliações preliminares de produção através de testes precoces, vigor e tolerância a doenças, os cortes são selecionados e clonados para serem testados em Experimentos de Avaliação de Clones em Pequena Escala (EAPEs). Nessa segunda etapa de seleção do ciclo, após o primeiro ano de sangria, os clones promissores são multiplicados e passam a ser avaliados em Experimentos de Avaliação em Grande Escala (EAGEs). Nesta última etapa são gastos geralmente de 12 a 15 anos, até que se possa recomendar um clone para plantio em grande escala sem prejuízo ao produtor. Com base no exposto o projeto tem como principal objetivo a obtenção de cultivares (clones) superiores de seringueira com alto potencial de produção e vigor, resistentes a Microcyclus ulei (P. Henn.) v. Arx. para as diferentes regiões do planalto e litoral do Estado de São Paulo. O projeto compreende 28 experimentos contemplando três grupos. O primeiro relacionado a estudo e seleção de progênies, o segundo a Avaliação de Clones em Pequena Escala (EAPEs) e um terceiro a Avaliação de Clones em Grande Escala (EAGEs) a maior parte em andamento no Instituto Agronômico de Campinas. Todos envolvem desde a polinização controlada até a liberação final de clones a nível de produtor. Na avaliação dos experimentos, dentre outros serão consideradas produção de borracha, avaliações anuais de circunferência do caule, doenças de folha e painel de sangria, formato de copa com vistas a resistência a vento e qualidade da borracha produzida. (AU)

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