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Correlações imunológicas das infecções respiratórias agudas do trato inferior em lactentes expostos ao vírus da imunodeficiência humana (HIV) e não infectados

Processo: 10/19813-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Vigência (Início): 14 de abril de 2011
Vigência (Término): 13 de outubro de 2011
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Saúde Materno-infantil
Pesquisador responsável:Volia de Carvalho Almeida
Beneficiário:Volia de Carvalho Almeida
Pesquisador Anfitrião: Adriana Weinberg
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Local de pesquisa: University of Colorado, Denver (CU), Estados Unidos  
Assunto(s):HIV   Doenças respiratórias   Lactentes
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:crianças | Desenvolvimento Imunológico | Gestantes | infecções respiratórias | Vírus da imunodeficiência humana | Pediatria

Resumo

O estudo perinatal realizado na América Latina pela Iniciativa Internacional para Desenvolvimento de Centros de Pesquisa (NISDI) do NICHD (Eunice Kenedy Schriver National Institutes of Health and Child Development) mostrou que lactentes expostos à infecção materna pelo HIV e não infectados apresentam excessiva incidência de infecções respiratórias agudas do trato respiratório inferior (IRAI), particularmente bronquiolite, requerendo hospitalização quando comparado a dados históricos de crianças não expostas. A fim de determinar as correlações imunes que levam à incidência aumentada de IRAI em crianças expostas ao HIV, mas não infectadas, formulamos as seguintes hipóteses: 1- Baixa transferência placentária de anticorpos maternos ao feto, devida à infecção materna pelo HIV, aumenta a susceptibilidade de crianças Expostas Não Infectadas pelo HIV (ENIHIV) a IRAI durante os 6 primeiros meses de vida. 2- ENIHIV têm deficiência da imunidade adaptativa e/ou inata durante os 6 primeiros meses de vida.Os objetivos desta proposta são: 1. Identificar os agentes microbiológicos responsáveis pela incidência aumentada de IRAI em ENIHIV. 2. Comparar a transferência placentária de anticorpos maternos contra agentes respiratórios em ENIHIV vs. crianças nascidas de mães saudáveis e entre ENIHIV que apresentem IRAI e os que não apresentem. 3. Comparar a resposta imunológica humoral e celular às vacinas aplicadas comumente em ENIHIV com aquela de crianças nascidas de mães saudáveis (tétano e BCG-PPD) e entre ENIHIV que apresentem IRAI e os que não apresentem (Pneumococo 1, 5, 6B e 14). 4. Comparar a função de células natural killer de ENIHIV entre ENIHIV que apresentem IRAI e aqueles que não apresentem. O grupo de estudo consistirá de pelo menos 300 recém-nascidos a termo (>37semanas completas de gestação) ENIHIV recrutados no NISDI a partir de 1º de Março de 2006, pesando > 2500 gramas ao nascimento, sem evidência de doença subjacente grave cardiovascular ou pulmonar e que completaram 6 meses de acompanhamento. Um grupo controle de 100 mães saudáveis e seus filhos que estejam recebendo até 4 semanas de idade pelo menos a metade do aporte lácteo sob a forma de leite artificial será recrutado e acompanhado do nascimento aos 6 meses de idade, semelhantemente aos recrutados no NISDI. Seus dados serão colhidos prospectivamente incluindo história médica e exame físico com avaliação de crescimento e desenvolvimento, morbidade, alimentação, imunizações e hospitalizações. As amostras de plasma serão obtidas do cordão umbilical e da mãe antes da alta hospitalar e aos 6 meses de vida para avaliação dos níveis de anticorpos contra VSR, HMPV, pneumococo, influenza, PIV 1, 2, 3. As CMSP criopreservadas das crianças obtidas aos 6 meses de vida serão usadas para ensaios de imunidade celular, NK e resposta vacina antitetânica e à vacina BCGId. - Após termos explorado as razões relacionadas aos componentes da imunidade de crianças e entender quais agentes estão mais frequentemente causando estas infecções, os achados do estudo têm o potencial de melhorar a qualidade de vida de milhares de ENIHIV nesse e em outros países, por meio da prevenção de infecções usando vacinas disponíveis e/ou drogas profiláticas. (AU)

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