Bolsa 10/17824-8 - Tecido adiposo, Modelo experimental - BV FAPESP
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Influência do colágeno dos tipos v e xi na proliferação e diferenciação de células mesenquimais do tecido adiposo de coelhos

Processo: 10/17824-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de março de 2011
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2012
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Walcy Paganelli Rosolia Teodoro
Beneficiário:Isabele Camargo Brindo da Cruz
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Tecido adiposo   Modelo experimental   Células-tronco mesenquimais   Cultura de células   Reumatologia   Colágeno   Coelhos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:células mesenquimais | Coelhos | colageno | cultura celular | modelo experimental | Tecido adiposo | Reumatologia

Resumo

O microambiente osteocondral apresenta uma série de fatores que facilitam o desenvolvimento adequado dos tecidos, a homeostase e a reparação. Este ambiente é interrompido nos estados da doença, tais como osteoartrite (OA) que é uma doença degenerativa articular caracterizada pela degeneração da cartilagem articular, resultando em dano ou total perda da mesma, podendo ser acompanhada por alterações no osso subcondral e na sinóvia. Atualmente, os tratamentos para OA proporcionam pouco impacto positivo sobre a doença.Considerando estes aspectos no tratamento da OA, novas condutas terapêuticas são investigadas e as células tronco mesenquimais (CTMs) a partir de tecido adiposo, entram como uma grande opção para este problema. A utilização e a importância dessas células na área de pesquisa em engenharia tecidual provem da sua capacidade de se diferenciar em células especializadas de vários tecidos, como condrócitos, fibroblastos, e outras. As CTMs podem ser isoladas de medula óssea, cordão umbilical, placenta e de embriões, porém, sua obtenção nesses órgãos é difícil, tornando o tecido adiposo uma fonte mais acessível para estas células (12, 13, 14, 15, 18, 27) .Para que as CTMs se diferenciem em células do tecido conjuntivo é necessária a utilização de substâncias indutoras como TGF- (Transforming growth factor beta) e outras que auxiliam estimulando o processo de diferenciação e proliferação celular. Por outro lado a participação de proteínas da matriz extracelular também é de extrema importância para que estas células sintetizem uma matriz constitutiva, que desempenhe a função de suporte, adesão celular, síntese de macromoléculas e glicoproteínas importantes na formação da histoarquitetura do tecido conjuntivo. Dentro desta linha de pensamento sabemos que os denominados colágenos menores, ou seja, estão presentes em porcentagem inferior a 10%da matriz fibrilar são de extrema importância para a estrutura do futuro tecido formado. Fazem parte deste grupo o colágeno dos tipos V e XI que apesar de apresentar-se em menor quantidade, participam na regulação do diâmetro das fibras dos colágenos I, II e III apresentando grande relevância no desenvolvimento funcional do tecido conjuntivo.De acordo com os estudos acima citados e a dificuldade em se manter o fenótipo celular nos processos degenerativos e de reparação, a proposta deste estudo é isolar as CTMs a partir do tecido adiposo de coelhos e avaliar se os colágenos V e XI podem influenciar na manutenção e formação da matriz cartilaginosa para adesão de suas respectivas células impedindo o processo de apoptose e alteração do fenótipo celular.

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