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Crimes de Escravos em Campinas, século XIX

Processo: 10/19462-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de março de 2011
Vigência (Término): 28 de fevereiro de 2015
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Maria Helena Pereira Toledo Machado
Beneficiário:Maíra Chinelatto Alves
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Escravidão   Brasil Império   História do Brasil Império
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Brasil Império | Comunidade escrava | Crimes | Escravidão | História da Escravidão no Brasil

Resumo

Este projeto analisa processos criminais com réus e/ou vítimas cativos com o objetivo de estudar a comunidade escrava de Campinas entre 1830 e 1880. Pretendo estudar relações sociais desenvolvidas por escravos enquanto viviam em cativeiro, considerando que homens e mulheres experenciaram-no de maneiras diferentes. A região passou por significativas transformações sociais e econômicas com a crescente concentração de escravos, na maioria crioulos à partir da proibição do tráfico atlântico em 1850 e o crescimento da produção de gêneros para a exportação - primeiramente o açúcar, depois o café - em detrimento da plantação de gêneros de subsistência predominante até o início do século XIX. Atentando para tais mudanças, o projeto foca também algumas questões que podem ser discutidas de maneira mais ampla para todo o período, como o impacto relatado nos autos criminais das alterações dos ritmos de trabalho nas vidas dos cativos; a própria organização do trabalho a que estavam submetidos e que poderia também ser por eles transformada; as ligações familiares e afetivas que os unia a - e por vezes separava de - seus companheiros, as crenças e rituais que compunham suas vivências cotidianas.Os processos foram agrupados segundo três critérios: 1) em que mulheres escravas foram rés e/ou vítimas; 2) com réus e vítimas escravos de sexo masculino; 3) em que uma das partes é escrava e a outra, livre. O objetivo do é pesquisar a comunidade escrava dentro das senzalas, mas também suas ligações com setores livres da sociedade, com os quais ela podia ter ligações bastante próximas.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
ALVES, Maíra Chinelatto. Cativeiros em conflito: crimes e comunidades escravas em Campinas (1850-1888). 2015. Tese de Doutorado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD) São Paulo.

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