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Análise comparativa fenotípica e molecular do comportamento in vitro e in vivo de populações de células-tronco câncer de cabeça e pescoço

Processo: 10/19708-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Vigência (Início): 02 de maio de 2011
Vigência (Término): 01 de maio de 2012
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia
Pesquisador responsável:Camila de Oliveira Rodini Pegoraro
Beneficiário:Camila de Oliveira Rodini Pegoraro
Pesquisador Anfitrião: Ian Campbell Mackenzie
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB). Universidade de São Paulo (USP). Bauru , SP, Brasil
Local de pesquisa: Queen Mary University of London, Inglaterra  
Assunto(s):Neoplasias de cabeça e pescoço   Carcinoma de células escamosas   Cultura de células   Células-tronco neoplásicas   Expressão gênica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Carcinoma Epidermóide de Cabeça e Pescoço | Célula-tronco de câncer | Cultivo celular | expressão gênica | Patologia bucal

Resumo

O crescimento de tumores sólidos, assim como de tecido normal, parece depender, essencialmente, de uma subpopulação de células-tronco auto-renováveis. Várias terapias anti-neoplásicas se baseiam na indução da morte celular por meio de dano ao DNA, porém evidências crescentes indicam que as células-tronco de câncer (CTC) resistem à terapia de eliminação baseada nesse princípio. Atualmente, no entanto, há pouca informação a respeito dos efeitos diferenciais das modalidades terapêuticas existentes sobre as CTC, e pouco se conhece dos mecanismos que podem possibilitar sua eliminação. Portanto, o desenvolvimento e validação de sistemas in vitro efetivos são fundamentais, tanto para se evitar o aumento do uso de animais quanto para facilitar o progresso das pesquisas. Sendo assim, o presente trabalho visa comparar, em nível fenotípico e molecular, o comportamento in vivo e in vitro de CTC derivadas de amostras humanas frescas de carcinoma epidermóide de cabeça e pescoço, assim como de tumores transplantados in vivo e suas células-tronco de origem cultivadas in vitro na forma de esferas e de culturas aderentes. Para este fim, células sugestivas de CTC serão identificadas nessas amostras pelo nível elevado de CD44, assim como pela co-expressão de CD133, CD29 (integrina ²-1) e antígeno epitelial-específico (ESA). Em seguida, o perfil de expressão gênica das CTC identificadas e originadas das quatro maneiras supramencionadas será comparado por meio de ensaios de microarranjo de cDNA. Alguns genes diferencialmente expressos serão selecionados para validação e correlação com a expressão de conjuntos de marcadores de CTC, buscando-se definir padrões específicos de populações de CTC e sua possível associação com expansão tumoral e transição epitélio-mesenquimal. Espera-se que os estudos in vitro possam se revelar um método rápido e confiável com ampla aplicabilidade na avaliação das respostas das CTCs. Ainda, esses resultados favoráveis podem resultar na substituição dos ensaios com animais atualmente propostos, cuja utilização está sujeita a um grande aumento a menos que ensaios in vitro apropriados possam ser desenvolvidos em substituição. Em relação aos estudos de expressão gênica, acredita-se que medidas diagnósticas e terapêuticas podem ser viabilizadas a partir da descoberta de alvos moleculares potenciais em CTC do carcinoma epidermóide de cabeça e pescoço. (AU)

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