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Hiper-homocisteinemia materna e alterações epigenéticas na programação fetal dos genes IL-1 e TNF-alfa em camundongos

Processo: 10/18188-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de janeiro de 2011
Vigência (Término): 31 de dezembro de 2011
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Neuropsicofarmacologia
Pesquisador responsável:Vânia D'Almeida
Beneficiário:Eduardo Jun Haseyama
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Nutrição da mãe   Biologia molecular   Desenvolvimento fetal   Hiper-homocisteinemia   Metionina   Expressão gênica   Interleucina-1   Fator de necrose tumoral alfa
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:expressão gênica | homocisteina | Inflamação | Metionina | programação materna | Biologia Molecular

Resumo

Estudos epidemiológicos e experimentais indicam que o ambiente fetal e neonatal exerce profunda influência sobre as funções fisiológicas e podem aumentar o risco de desenvolvimento de doenças crônicas na vida adulta. A hipótese da origem fetal de doenças do adulto, denominada programação fetal, sugere uma correlação entre um ambiente uterino adverso (déficit nutricional ou estímulos ambientais) e respostas adaptativas no feto. A programação fetal e neonatal pode gerar mudanças na estrutura de órgãos, variações no número de células e alterações na expressão gênica. A nutrição materna durante o período gestacional tem um papel fundamental no crescimento do feto e da placenta. Estudos realizados em animais experimentais mostram que a dieta parental pode prejudicar a saúde fetal por influenciar no padrão de metilação do DNA, que é um dos mecanismos epigenéticos de regulação da expressão gênica. Acredita-se que a nutrição exerça seu papel na programação da expressão gênica por meio do metabolismo de grupamentos de um carbono regido pelo fluxo metionina-homocisteína. Nesta rota, grupos metila são disponibilizados, entre outros fins, para a metilação de DNA e proteínas. Elevadas concentrações plasmáticas de Hcy têm sido identificadas como fator de risco para doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral, e doenças neurodegenerativas, como a Doença de Alzheimer (DA). A produção elevada de citocinas por monócitos, como a interleucina-1 (IL-1) e o fator de necrose tumoral alfa (TNF-alfa), aumenta em aproximadamente duas vezes o risco de incidência da DA. Considerando que os genes respondem de forma diferente à disponibilidade de SAM e que um aumento nessa disponibilidade durante o período gestacional pode alterar a programação fetal, avaliaremos o efeito da hiper-homocisteinemia gestacional/lactacional por suplementação dietética com metionina na expressão dos genes IL-1 e TNF-alfa, possíveis fatores de risco para a DA. (AU)

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