Bolsa 10/19533-0 - Coelhos, Microbiologia - BV FAPESP
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Resistência antimicrobiana por "Extend Spectrum BetaLactamases"(ESBLs) em amostras de Escherichia coli isoladas de coelhos, em São Paulo, SP, Brasil

Processo: 10/19533-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2011
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2011
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
Pesquisador responsável:Antonio Fernando Pestana de Castro
Beneficiário:Hanna Gabrielle Marcondes Jorge
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Coelhos   Microbiologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Análise Filogenética Clermont | Coelhos | Detecção molecular das ESBLs | Detecção por PCR dos genes que codificam para ESBL | Escherichia coli (atipica EPEC) | Resistência antimicrobiana e expressão fenotípica da resistência por ESBLs | Microbiologia

Resumo

Amostras de Escherichia coli com resistência ou variável susceptibilidade a cefalosporinas de terceira geração foram detectadas em humanos e animais em todo o mundo. Essas amostras produzem Beta-Lactamases de amplo espectro (ESBLs - Extended Spectrum Beta-Lactamases). Atualmente são conhecidos mais de 200 tipos de Beta-Lactamases sendo que muitos gêneros de bactérias Gram-negativas possuem Beta-Lactamases codificadas por plasmidios. Nos últimos anos, a emergência de um novo grupo de ESBLs codificadas por plasmidios, encontradas em amostras de populações humanas e animais tem atraído a atenção mundial. A maioria das ESBLs pertence à classificação A de Amber e são derivadas das enzimas parentais TEM- e SHV, devido a mutações pontuais do sítio ativo das Beta-Lactamases. Os genes que codificam as ESBLs estão quase sempre localizados em plasmidios de alto peso molecular que contêm também marcadores de resistência para outras classes de antimicrobianos e, deste modo, sempre conferirão resistência múltipla a vários antimicrobianos, inclusive aminoglicosídeos e cotrimoxazol. Existe um grupo de Escherichia coli produtora de enzimas do tipo CTX-M, que tem emergido como importante agente de infecções do trato urinário (UTI). No Brasil, amostras produtoras de ESBLs já foram isoladas em hospitais, efluentes de esgotos hospitalares, carnes de frango exportadas e infecções agudas na comunidade. Vários trabalhos identificaram em amostras humanas a presença de ESBLs do grupo CTX-M, assim como o clone O25b:H4-ST131, produtor da ESBL do grupo CTX-M-15, sendo este responsável atualmente por inúmeros casos de infecção em todo o mundo. Vários trabalhos confirmam a presença deste clone também em amostras animais, tornando-os possíveis fontes de infecção deste patógeno para humanos. No Brasil, apesar dos inúmeros trabalhos relacionados à presença do respectivo clone em amostras bacterianas humanas, não há nenhum trabalho publicado referente à sua detecção em amostras animais. Em outros países, como Alemanha, Holanda, França, Dinamarca e Espanha, o clone CTX-M-15 O25b:H4-ST131 já foi detectado em amostras animais. Desta forma, este trabalho busca verificar a presença do clone CTX-M-15 O25b:H4-ST131 e de outras ESBLs (TEM, SHV e OXA), através de PCR e testes fenotípicos, em nais de 350 amostras de Escherichia coli isoladas de fezes de coelhos com e sem diarréia. Este trabalho busca também comparar dados existentes na literatura sobre as ESBLs, verificar o perfil de susceptibilidade antimicrobiana de amostras de coelhos que sejam ESBLs-positivas, e o potencial de letalidade em camundongos.

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