Bolsa 10/16030-8 - Imunopatologia, Th1 - BV FAPESP
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Compartimentalização da resposta imune e sua relação com o perfil de citocinas em diferentes órgãos de cães com Leishmaniose Visceral

Processo: 10/16030-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2010
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2013
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Patologia Animal
Pesquisador responsável:Rosemeri de Oliveira Vasconcelos
Beneficiário:Marcio de Barros Bandarra
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Jaboticabal. Jaboticabal , SP, Brasil
Assunto(s):Imunopatologia   Th1   Th2   Citocinas   Leishmania infantum   Fatores de transcrição   Cães
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cão | citocinas | fatores de transcrição | Leishmania chagasi | resposta compartimentalizada | Th1 | Th2 | Imunopatologia

Resumo

A resposta imune de cães com Leishmaniose Visceral Canina (LVC) pode apresentar um perfil variado de citocinas, com predominância de citocinas pró-inflamatórias (resistência) ou antiinflamatórias (susceptibilidade), dificultando ou favorecendo a multiplicação do protozoário Leishmania (L.) chagasi nos tecidos do hospedeiro. Nesses animais existe um desequilíbrio entre as respostas Th1 e Th2. A avaliação da resposta imunológica destes cães com diferentes manifestações clinicas de LVC é de fundamental importância para a compreensão da patogenia da doença na população canina. A participação de citocinas pró-inflamatórias como IFN-³ e TGF-² e citocinas antiinflamatórias como interleucina 10 (IL-10) e interleucina 4 (IL-4), bem como da citocina MIF e dos fatores de transcrição T-bet e GATA-3 são de fundamental importância para o entendimento da patogenia da doença e dos mecanismos de evasão imune do parasito. Neste estudo serão utilizados cães submetidos à eutanásia no Centro de Controle de Zoonoses de Araçatuba, município endêmico para a Leishmaniose Visceral. Os cães serão classificados conforme a apresentação clinica da doença (sintomáticos e assintomáticos). Será utilizado um grupo controle com cães de área não endêmica para LVC. A quantificação da expressão das citocinas (IFN- ³, TGF-², IL-10, IL-4, IL-12), da carga parasitária tecidual e dos fatores de transcrição (T-bet e GATA-3) será feita por qPCR, em amostras de linfonodos poplíteo e pré-escapular, fígado e do baço, para verificarmos possíveis diferenças na resposta compartimentalizada destes órgãos. A técnica de imuno-histoquímica será feita nos mesmos órgãos, para a identificação das células que produzem as citocinas e fatores de transcrição. Os resultados de qPCR serão associados com a intensidade de lesões em cada órgão estudado e com os sinais clínicos apresentados pelos cães. Neste estudo pretende-se avaliar se existe predominância de resposta Th2 em órgãos com maior carga parasitária, permitindo identificar um possível mecanismo de evasão do sistema imune do hospedeiro induzido pelo parasito, além de identificar uma possível compartimentalização da resposta imune entre os diferentes órgãos.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
BANDARRA, Marcio de Barros. Compartimentalização da resposta imune e sua relação com o perfil de citocinas em diferentes órgãos de cães leishmaniose visceral. 2014. Tese de Doutorado - Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias. Jaboticabal Jaboticabal.

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