Bolsa 10/03614-1 - Endotelina-1, Disfunção erétil - BV FAPESP
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Consequências da Hiperhomocisteinemia no sistema endotelina em corpo cavernoso de ratos

Processo: 10/03614-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2010
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2012
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Geral
Pesquisador responsável:Ana Maria de Oliveira
Beneficiário:Hariane Côco
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Endotelina-1   Disfunção erétil
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:disfunção erétil | Endotelina-1 | Hiperhomocisteinemia | Farmacologia

Resumo

Estima-se que, no mundo, cerca de 100 milhões de homens sofrem de disfunção erétil e até 52% destes estão entre os 40 e 70 anos de idade. As células do músculo liso peniano sintetizam e respondem à endotelina-1 (ET-1). A endotelina (ET) é um potente vasoconstritor liberado pelo endotélio e sua síntese ocorre a partir de diferentes pré-pró-ETs que são clivados por endopeptidases em pró-peptídeos. Em músculo liso cavernoso de ratos, observou-se que a ET-1 possui efeito vasoconstritor mediado por receptor subtipo ETA, e induz vasodilatação por ativar receptores ETB, via óxido nítrico (NO). A liberação alterada de mediadores derivados do endotélio, como NO e ETs, pode levar a disfunção endotelial, acarretando inúmeras doenças vasculares, inclusive a disfunção erétil.A homocisteína (Hcy) é um aminoácido formado durante o metabolismo da metionina ingerida na dieta e sofre auto-oxidação no plasma, gerando espécies reativas de oxigênio. Elevação das concentrações plasmáticas de Hcy, hiperhomocisteinemia (HHcy), pode causar prejuízo da função endotelial devido ao estresse oxidativo gerado, sendo então, considerada um fator de risco para a disfunção erétil.Estudos mostraram que a formação de 02- pode inibir a atividade da enzima conversora de endotelina (ECE) em culturas de células endoteliais e, deste modo, reduzir a síntese de ET-1. No entanto, em concentrações plasmáticas elevadas, Hcy e ET-1 apresentam efeito mitogênico sobre as células da musculatura lisa vascular e a proliferação dessas células pode levar à estenose vascular com alteração do fluxo sanguíneo. A HHcy afeta a produção de ET-1 por reduzir os níveis de expressão de RNAm para pré-pró-ET, em culturas de células endoteliais e, posteriormente causar redução da produção de NO e prostaglandina I2 (PGI2), prejudicando a vasodilatação dependente do endotélio. Assim, a hipótese deste trabalho é que a HHcy pode acarretar alterações na reatividade vascular à ET-1 em células do corpo cavernoso de ratos, comprometendo a ereção.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
COCO, HARIANE; PERNOMIAN, LARISSA; MARCHI, KATIA C.; GOMES, MAYARA S.; DE ANDRADE, CLAUDIA R.; RAMALHO, LEANDRA N. Z.; TIRAPELLI, CARLOS R.; DE OLIVEIRA, ANA M.. Consequence of hyperhomocysteinaemia on (1)-adrenoceptor-mediated contraction in the rat corpus cavernosum: the role of reactive oxygen species. Journal of Pharmacy and Pharmacology, v. 68, n. 1, p. 63-75, . (10/03614-1)
Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
CÔCO, Hariane. Consequências da hiperhomocisteinemia sobre a resposta à endotelina-1 e fenilefrina em corpo cavernoso de ratos. 2012. Dissertação de Mestrado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (PCARP/BC) Ribeirão Preto.

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