Bolsa 10/01141-9 - Dor neuropática, Produtos naturais - BV FAPESP
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Avaliação do efeito do citral na dor neuropática e na inflamação

Processo: 10/01141-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2010
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2013
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Etnofarmacologia
Pesquisador responsável:Clélia Akiko Hiruma Lima
Beneficiário:Catarine Massucato Nishijima
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Dor neuropática   Produtos naturais   Citral   Inflamação   Óleos essenciais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:citral | Dor neuropática | Inflamação | óleo essencial | Produtos Naturais

Resumo

A dor neuropática foi definida pela Associação Internacional para o Estudo da dor como ´´dor iniciada ou causada por lesão primária ou disfunção do sistema nervoso periférico´´. Pode ser iniciada por múltiplos fatores tais como: dieta inadequada (excesso ou falta de vitamina B12), diabetes mellitus (tipo I ou tipo II), inflamações crônicas, quadros infecciosos (como a neuralgia pós-herpética), câncer, amputações, compressões nervosas (hérnia de disco), entre outros. Lesões do sistema nervoso periférico que resultam em dor neuropática podem evoluir em substancial perda funcional e diminuição da qualidade de vida do paciente pelo permanente prejuízo das funções sensório-motoras. A condução clínica da dor neuropática é complexa, uma vez que ela se mostra refratária à maioria dos medicamentos analgésicos disponíveis no mercado. Óleos essenciais são tradicionalmente utilizados como agentes terapêuticos no tratamento de insônia, dores, artrite e distúrbios gastrointestinais. Dentre os principais constituintes do óleo essencial, os terpenóides têm se constituído como um protótipo interessante por suas propriedades analgésicas e antiinflamatórias. Citral é um dos principais terpenóides isolados de óleos essenciais de espécies como Cymbopogon citratus Stapf. e Lippia alba (Mill.) N.E.Br., espécies com comprovada ação antiinflamatória. Porém, até o presente não existem relatos de estudos caracterizando o potencial anti-nociceptivo e antiinflamatório desse composto, seus mecanismos de ação e sua possível utilização no tratamento da dor neuropática e regeneração do nervo lesado. Os primeiros resultados obtidos em nosso laboratório indicaram que citral possui significativa ação anti-nociceptiva tanto na fase neurogênica (44.20 % de inibição da dor) como na fase inflamatória (46.04 % de inibição da dor) no teste da formalina, em camundongos. Esse projeto, portanto, se propõe avaliar farmacologicamente o potencial efeito do citral como analgésico e antiinflamatório e sua ação no tratamento da dor neuropática. Para isso, serão utilizados modelos experimentais in vivo que caracterizam a ação analgésica (modelo da formalina e o envolvimento do óxido nítrico e dos sistemas serotonérgico e opióide), ação antiinflamatória (modelo de edema de pata) e ação sobre a dor neuropática (alodínia ao frio, alodínia mecânica, esmagamento do nervo ciático e avaliação do potencial de regeneração do nervo através do Índice Funcional e Estático do Ciático). (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
NISHIJIMA, Catarine Massucato. Avaliação do efeito do citral na dor neuropática e na inflamação. 2014. Tese de Doutorado - Universidade Estadual Paulista (Unesp). Instituto de Biociências. Botucatu Botucatu.

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