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Modulação da transição endotélio mesenquimal pela heme oxigenase 1: relevância para o estudo da progressão da doença renal.

Processo: 10/02024-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de maio de 2010
Vigência (Término): 30 de abril de 2013
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Niels Olsen Saraiva Câmara
Beneficiário:Clarice Silvia Taemi Origassa
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:07/07139-3 - Investigando o papel da heme-oxigenase 1 em diferentes processos inflamatórios renais em modelos animais, AP.TEM
Assunto(s):Heme oxigenase-1   Inflamação crônica   Fibrose renal   Nefrologia   Insuficiência renal crônica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:doença renal crônica | Fibrose renal | Heme oxigenase-1 | Inflamação crônica | Transição endotélio mesenquimal | Nefrologia

Resumo

A incidência de nefropatias crônicas progressivas tem crescido consideravelmente nas últimas décadas. No Brasil, em 2006 foram gastos R$ 1,4 bilhões no tratamento de pacientes em diálise crônica e com transplante renal. Há estimativa de 32.375 novos pacientes renais crônicos terminais ao ano no Brasil. A fibrose túbulo-intersticial é um evento marcante da doença renal crônica e é também um importante preditor de disfunção renal. O tecido fibroso é causado pelo acúmulo de fibroblastos, miofibroblastos e matriz extracelular. Apesar das controvérsias existentes, miofibroblastos podem ser derivados dos fibroblastos residentes e os fibroblastos podem ser derivados de células epiteliais renais. Recentemente, outro fator foi adicionado a este complexo sistema: os fibroblastos podem também ser derivados de células endoteliais pelo processo de transição do endotélio mesenquimal (TEndM). A TEndM renal é um processo em que as células do endotélio perdem as características fenotípicas endoteliais e adquiri novas, que são características das células mesenquimais, proporcionando uma fonte rica e renovável de miofibroblastos. As recentes descobertas de TEndM em diferentes doenças sugerem que a modulação TEndM pode representar um tratamento promissor em atrasar a progressão da doença. Foi demonstrado na transição do epitélio mesenquimal (TEM) que a heme oxigenase-1, enzima endógena quando em níveis elevados pode suprimir a lesão renal, mesmo após a instalação efetiva da fibrose renal sendo capaz de reverter a doença, responsável por inibir à infiltração de células inflamatórias, devido a sua ação antioxidante, anti-inflamatória e anti-apoptótica, visto em modelos experimentais in vivo e in vitro. Neste projeto, pretendemos avaliar e caracterizar as propriedades das células mesenquimais derivadas de células endoteliais, via TEndM, como expressão marcadores de superfície e a capacidade de produzir colágeno, em modelo de lesão renal crônica in vivo e in vitro. Mais ainda, nós pretendemos modular a TEndM com o uso de drogas indutoras de HO-1, pela superexpressão gênica ou pelo silenciamento do seu RNA. Com isso, nós não só identificaremos os mecanismos que levam uma célula endotelial a ganhar marcadores mesenquimais como também instituir novas ferramentas de controle do processo fibrótico.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
TAEMI ORIGASSA, CLARICE SILVIA; SARAIVA CAMARA, NIELS OLSEN. Cytoprotective role of heme oxygenase-1 and heme degradation derived end products in liver injury. WORLD JOURNAL OF HEPATOLOGY, v. 5, n. 10, p. 9-pg., . (07/07139-3, 10/02024-6)

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