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O controle da infância: caminhos da medicalização

Processo: 09/06839-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de março de 2010
Vigência (Término): 31 de agosto de 2011
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Sociologia da Saúde
Pesquisador responsável:Maria Lygia Quartim de Moraes
Beneficiário:Tatiana de Andrade Barbarini
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Saúde mental   Transtorno do deficit de atenção com hiperatividade   Conduta do tratamento medicamentoso   Crianças
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Controle | criança | medicação | Tdah | Saúde Mental

Resumo

Este projeto pretende questionar o tratamento baseado em medicamentos designados a crianças diagnosticadas com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), buscando os pressupostos básicos que o determinam e desenvolvendo uma reflexão crítica sobre o tratamento medicamentoso e psiquiátrico questionando-o como forma de violência contra essas crianças e como forma de controle de suas vidas, e identificando-o como biopoder, segundo a definição deste conceito na teoria de Michel Foucault. Para alcançar esse objetivo, é preciso questionar se o TDAH é uma doença e se prejudica a criança em seu desenvolvimento físico, social e intelectual, e da qual deve ser curada para que tenha uma vida como qualquer outra. A questão da medicação como biopoder não envolve apenas o ambiente médico, mas também implica a dimensão jurídica, as Constituições, os Códigos, as Declarações e os Estatutos, que indicam as formas "mais adequadas" de "como viver a vida". Por isso, proponho-me também a analisar a Legislação Brasileira relacionada à saúde mental e, especialmente, o Estatuto da Criança e do Adolescente, documentos legais que apresentam a interpretação e a adaptação dos Direitos Humanos à realidade brasileira, tendo como foco a maneira como o TDAH é tratado, direta ou indiretamente, e o que esse tratamento acarretaria às crianças diagnosticadas. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
BARBARINI, Tatiana de Andrade. O controle da infância: caminhos da medicalização. 2011. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Campinas, SP.

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