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Determinação da tolerância da laranjeira Navelina ISA 315 à clorose variegada dos citros

Processo: 09/02924-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de setembro de 2009
Vigência (Término): 28 de fevereiro de 2011
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia
Pesquisador responsável:Eduardo Sanches Stuchi
Beneficiário:André Luiz Fadel
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Jaboticabal. Jaboticabal , SP, Brasil
Assunto(s):Xylella fastidiosa   Melhoramento genético vegetal   Laranja   Viroides   Clorose variegada dos citros
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:interação planta-patógeno | Laranja | melhoramento | resistencia | viróides | Xylella fastidiosa | Melhoramento vegetal

Resumo

As frutas cítricas são as mais produzidas no mundo. O Brasil por sua vez está entre os três maiores produtores mundiais, junto com Estados Unidos e China detém cerca de 46% da produção mundial. A Clorose Variegada dos Citros (CVC) causada pela bactéria Xylella fastidiosa é atualmente umas das doenças de maior importância na citricultura brasileira. Foi constatada em 1987 no Estado de São Paulo e posteriormente em Minas Gerais e no Paraná, atualmente atinge grande maioria dos estados produtores. Por se tratar de uma bactéria que coloniza o xilema da planta, provoca a obstrução do fluxo de água e nutrientes da raiz para a copa das plantas, resultando em frutos menores que amadurecem precocemente e pode chegar à perda de 75% de seu peso. As medidas de controle utilizadas até o momento implicam em alto custo de execução e podem ser ineficientes dependendo da idade da planta. O emprego de variedades resistentes ou tolerantes é uma das principais alternativas para o manejo desta doença. Em estudos preliminares a laranjeira doce (Citrus sinensis Osbeck) cultivar Navelina ISA 315 teve origem na Itália em 1976 sendo resultante de um clone recuperado in vitro por cultivo de óvulos não desenvolvidos. Introduzida no Brasil e estabelecida em campo no ano de 2000 para início de estudos relacionados à resistência a CVC teve constatada a presença de cachexia-xiloporose na indexação biológica. Infecção que pode ser atribuída à coleta de borbulhas da variedade em experimento de ananicamento por inoculação de viróides em andamento na Itália à época da introdução. Há necessidade de estudos mais aprofundados em relação à interação patógeno-hospedeiro, para que a mesma possa ser utilizada comercialmente e em programas de melhoramento vegetal. O objetivo do presente trabalho é avaliar e quantificar a resistência ou níveis de tolerância da Navelina ISA 315 a CVC, através da observação à presença da bactéria X. fastidiosa e de sintomas típicos da CVC, quantificando-os, se ocorrerem. Também plantas de Navelina ISA 315 com e sem viróide da cachexia-xiloporose serão desafiadas à X. fastidiosa para se verificar uma possível relação entre a presença destes viróides e a tolerância à bactéria da CVC. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
FADEL, ANDRE LUIZ; STUCHI, EDUARDO SANCHES; DE CARVALHO, SERGIO ALVES; TERESA FEDERICI, MARIA; DELLA COLETTA-FILHO, HELVECIO. Navelina ISA 315: A cultivar resistant to citrus variegated chlorosis. CROP PROTECTION, v. 64, p. 115-121, . (09/02924-0)
Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
FADEL, André Luiz. Determinação da tolerância da cultivar navelina ISA 315 à clorose variegada dos citros. 2011. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias. Jaboticabal Jaboticabal.

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