Bolsa 09/01777-3 - Literatura e sociedade - BV FAPESP
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Honoré de Balzac e Camilo Castelo Branco: a crítica social oitocentista em perspectiva comparada

Processo: 09/01777-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2010
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2013
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Outras Literaturas Vernáculas
Pesquisador responsável:Paulo Fernando da Motta de Oliveira
Beneficiário:Ana Luísa Patrício Campos de Oliveira
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Literatura e sociedade
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:literatura e sociedade | Literatura Francesa Oitocentista | Literatura Portuguesa Oitocentista | Mercado Editorial Oitocentista | Romance Oitocentista | Teoria Rousseauniana | Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa

Resumo

A partir de um estudo comparativo entre exemplares romanescos escritos por Honoré de Balzac e Camilo Castelo Branco, autores fundamentais para a compreensão da literatura oitocentista em França e Portugal, levantou-se a hipótese de que nem só de semelhanças marcantes se nutre o cotejo entre estes escritores. Assim sendo, e levando em consideração a ausência de estudos críticos a esse respeito, nosso intento é o de analisar uma questão inédita no que concerne à comparação entre a ficção balzaquiana e camiliana: a diferente concepção que os respectivos narradores apresentam acerca dos efeitos sociais no homem - a benevolência humana que, por vezes, consegue superar a influência maléfica da materialista sociedade francesa oitocentista versus a incontornável incidência nefasta da argentária sociedade portuguesa do século XIX sobre o homem. Em conseqüência, pretende-se examinar, em alguns romances balzaquianos e camilianos, Eugénie Grandet, Onde está a Felicidade? e outros a serem selecionados, como essas mundividências dialogam com a teoria rousseauniana, consoante a qual o homem é bom e a sociedade o degenera, expressa no "Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens" (1999).

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