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Transporte transplacentário de anticorpos em crianças nascidas de mulheres submetidas a transplante renal.

Processo: 09/01179-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de junho de 2009
Vigência (Término): 30 de setembro de 2012
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
Pesquisador responsável:Maria Isabel de Moraes Pinto
Beneficiário:Patrícia Oliveira Viana
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Transplante de rim   Recém-nascido
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Drogas imunossupressoras | recém-nascidos | Transplante renal | transporte transplacentário de anticorpos | Saúde Materno-fetal

Resumo

Os avanços técnico-científicos na área de transplantes de órgãos sólidos permitem que cada vez mais pacientes portadores de doenças crônicas e incapacitantes retomem uma rotina de vida próxima daquela da população geral. No caso de mulheres, muitas recuperam a fertilidade e engravidam. Entretanto, esta é uma gravidez de alto risco, em que o feto é gerado e se desenvolve exposto aos imunossupressores que a mãe não pode parar de receber. Muitas dessas mulheres podem também não ter níveis séricos de anticorpos semelhantes ao da população geral. Esses fatores, aliados à alta taxa de prematuridade encontrada em crianças nascidas de mulheres transplantadas, podem reduzir a passagem transplacentária de anticorpos para fetos que, ao nascimento, também não poderão receber leite materno. Não encontramos na literatura nenhum estudo avaliando a imunidade transplacentária conferida por gestantes transplantadas renais a seus conceptos. Neste projeto, estudaremos 20 crianças nascidas de mulheres submetidas a transplante renal. Elas serão avaliadas ao nascimento e comparadas com um grupo de 30 crianças nascidas a termo de mulheres saudáveis e de 20 crianças pré-termo, pareadas por idade gestacional com os prematuros do grupo de mulheres transplantadas. No momento do parto, serão coletados 10mL de sangue materno periférico, 10mL de sangue do cordão e amostra da placenta e das membranas. Em sangue materno e de cordão, os níveis séricos de imunoglobulina G total serão avaliados através de nefelometria e os de anticorpos contra sarampo, varicela, tétano, Haemophilus influenzae tipo b e Streptococcus pneumoniae, através de ensaios imunoenzimáticos. Os resultados deste estudo permitirão avaliar a imunidade transplacentária conferida de uma mãe transplantada renal a seu concepto. Caso ela esteja muito reduzida, os dados obtidos nesta pesquisa poderão sugerir intervenções a serem testadas no futuro para melhorar a imunidade destas crianças durante os primeiros meses de vida.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
VIANA, PATRICIA OLIVEIRA; ONO, ERIKA; SARAIVA DINELLI, MARIA ISABEL; COSTA-CARVALHO, BEATRIZ TAVARES; NUNES DOS SANTOS, AMELIA MIYASHIRO; SASS, NELSON; DE MORAES-PINTO, MARIA ISABEL. Maternally acquired IgG immunity in neonates born to renal transplanted women. Vaccine, v. 33, n. 27, p. 3104-3109, . (08/11670-9, 09/01179-9)

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