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Irmãs, envolvidas, gringas e sacoleiras: moçambicanas presas em SP e mercado informal transnacional

Processo: 08/08906-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de março de 2009
Vigência (Término): 28 de fevereiro de 2011
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Antropologia Urbana
Pesquisador responsável:Omar Ribeiro Thomaz
Beneficiário:Bruna Louzada Bumachar
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Prisões   Tráfico humano   Trabalho informal   Moçambique   São Paulo (SP)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:antropologia da economia | culturas econômicas | mercado informal e internacional | Moçambique | Prisão | tráfico internacional | antropologia da economia

Resumo

Neste projeto proponho compreender práticas e regras que permeiam os trajetos das sacoleiras, comerciantes moçambicanas que realizam compras no Brás, ou seja, as que fazem parte de seus deslocamentos entre Moçambique e Brasil, de suas atividades comerciais e do aprisionamento de algumas delas. Trata-se, por um lado, de observar as práticas e regras que são utilizadas por essas mulheres nas experiências comerciais e prisionais e, por outro, de ver como essas experiências delineiam suas práticas e regras ao longo dos trajetos. Minha ambição, além disso, está em verificar como elas transitam por estas redes comerciais "informais" e por aquelas classificadas como "ilegais", tais como o tráfico de drogas e que pode ter como resultado o aprisionamento. Para tanto, realizarei pesquisa de campo etnográfica no bairro do Brás e nas Penitenciárias Femininas da Capital e de Santana, além de entrevistas semi-estruturadas com sacoleiras. Parto de duas hipóteses: a) que o envolvimento de moçambicanas no transporte internacional de cocaína está inserido no mercado "informal" intercontinental e constitui uma dentre diferentes atividades econômicas "informais" potencialmente realizadas por elas; b) que há uma continuidade entre o interior e o exterior da prisão, ou seja, que as experiências comerciais e prisionais das sacoleiras balizam e são balizadas por práticas e regras que compõem todo esse trajeto feito por elas. (AU)

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