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Autonomia e neutralização - Representações do campo literário em Roberto Bolano e J.M. Coetzee

Processo: 08/07661-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de março de 2009
Vigência (Término): 30 de novembro de 2010
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Teoria Literária
Pesquisador responsável:Marcos Piason Natali
Beneficiário:Tiago Guilherme Pinheiro
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Literatura comparada
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:autonomia da literatura | campo literário | Coetzee | J | Literatura Comparada | M | Roberto Bolano | teoria literária | Roberto Bolano e J.M. Coetzee

Resumo

Partindo de uma leitura das representações do campo artístico encontradas nas obras de Roberto Bolaño e J.M. Coetzee, este trabalho estudará as mudanças sofridas no estatuto de autonomia da literatura. Nessas narrativas, a literatura não é concebida como um domínio independente, sendo influenciada por esferas políticas, mercadológicas e midiáticas. Essa situação se estende até a figura do autor/escritor que, inclusive, aparece freqüentemente como agente legitimador de violência, tanto simbólica quanto física. O objetivo desta pesquisa é explicar como o conceito de "literatura" pode ter se tornado uma categoria indesejada ou mesmo repudiável. Assim, serão analisadas, a partir das obras propostas, as relações entre diversos atores e instituições - escritores, a universidade, a mídia, o mercado e o Estado - buscando entender quais os mecanismos que estão em jogo na apropriação do literário por outros campos. Também será verificado se a possibilidade da neutralização do conteúdo crítico literário como ficção facilita a transformação da literatura em um dispositivo que atua em favor de interesses alheios. Este projeto de pesquisa, que pretende dialogar com as teorias de Pierre Bourdieu, Michel Foucault e Jacques Derrida, espera, ao final, entender que novo tipo de investimento simbólico esses dois escritores contemporâneos querem reivindicar, e como o discurso sobre a autonomia da literatura deve ser entendido num período de fortes interferências sobre o campo cultural.

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