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Efeitos da privação materna por 24h na memória emocional e comportamento social de ratos adultos

Processo: 08/07448-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de setembro de 2009
Vigência (Término): 28 de fevereiro de 2011
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Neuropsicofarmacologia
Pesquisador responsável:Deborah Suchecki
Beneficiário:Viviane Côrtes Ceschim
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Privação materna   Ocitocina   Comportamento social animal   Transtornos de estresse pós-traumáticos   Memória emocional
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Interação social | memória emocional | ocitocina | Privação materna | Transtorno de Estresse Pós Traumático | Estresse

Resumo

Entre as diversas estratégias de investigação dos efeitos de experiências estressantes no início da vida de um rato, pode-se citar a privação do filhote da mãe por 24h, durante o período neonatal. O desenvolvimento da resposta de estresse é caracterizada por hiporresponsividade do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA) durante 4 e 14 dias de vida. Essa hiporresponsividade é essencial para o desenvolvimento e maturação do sistema nervoso central e é regulada pelo comportamento materno. A privação materna (PM) por 24h entre os dias pós-natais (DPN) 3 e 4 resulta em um hiperresponsividade ao estresse na idade adulta, enquanto que essa mesma manipulação entre os DPN 11 e 12 resulta em hiporresponsividade. Traumas na infância e/ou adolescência constituem fator de risco para o desenvolvimento de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), uma desordem psiquiátrica caracterizada por rememoração persistente do evento traumático, com dificuldade de extinção dessa memória. Esses pacientes apresentam hiperativação do eixo simpático-adrenal associada à hipofunção do eixo HPA, sendo que as altas concentrações de noradrenalina são importantes para esse aumento da memória emocional. Além disso, é comum pacientes com TEPT apresentarem redução da interação social. Sendo assim, o presente projeto busca avaliar como um trauma nos primeiros dias de vida (privação materna) e outro na adolescência (choque intenso inescapável) interagem de forma a alterar a vulnerabilidade do animal para o desenvolvimento de comportamento tipo-TEPT em ratos. Dessa forma, serão avaliados comportamentos associados ao estresse, como memória emocional e comportamento social, na tentativa de desenvolver um modelo experimental de TEPT. Este projeto é oriundo de uma pesquisa financiada por esta agência, na qual obtivemos resultados que mostram aumento de comportamento ansioso em ratos machos e fêmeas adultos submetidos a esse paradigma no período neonatal. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
CESCHIM, VIVIANE C.; SUMARAN, PAULA; BORGES, ANDREA A.; GIRARDI, CARLOS EDUARDO N.; SUCHECKI, DEBORAH. Maternal deprivation during early infancy in rats increases oxytocin immunoreactivity in females and corticosterone reactivity to a social test in both sexes without changing emotional behaviour. Hormones and Behavior, v. 129, . (14/13454-2, 08/07448-9, 15/26364-4)

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