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Avaliacao da diversidade genetica e cinetica de producao das formas circulares do hiv-a em cultivo celular: impacto na manutencao da infeccao viral

Processo: 09/50312-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de maio de 2009
Vigência (Término): 30 de abril de 2012
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Molecular e de Microorganismos
Pesquisador responsável:Luiz Mário Ramos Janini
Beneficiário:Wagner Tadeu Alkmim Maia
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Diversidade genética   Cultura de células   HIV
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cultivo Celular | Diversidade Genetica | Formas Circulares | Hiv

Resumo

O HIV-1 (Human Immunodeficiency Vírus type 1) como todo retrovírus depende da maquinaria celular do hospedeiro para sua replicação. Nos estágios iniciais da infecção, a proteína de superfície viral gp120 sofre transformações ao se ligar aos receptores CD4+ da célula hospedeira resultando na fusão das membranas viral e celular e, conseqüentemente, a liberação do core viral no citoplasma. No citoplasma celular ocorre a transcrição reversa do RNA genômico viral em cDNA dupla fita linear pela ação da proteína transcriptase reversa. Por ação de fatores celulares, este cDNA viral é importado ao núcleo da célula hospedeira onde pode sofrer reações de circularização (formas circulares com 1 ou 2 LTRs) ou a integração, resultando no provírus. Há duas hipóteses conflitantes quanto à estabilidade dessas formas circulares de DNA extracromossomais (ou epissomos). A primeira argumenta que estas podem ser indicativas de replicação viral em curso com a geração de células infectadas recentemente, podendo ser úteis como marcadores de infecção recente em pacientes sob regimes de terapia antiretroviral combinada (Highly Active Anti-Retroviral Therapy, HAART). Contrariamente, a segunda aponta que estas formas circulares não integradas permanecem estáveis por um período de vários dias em células que não estão se dividindo apresentando-se como um reservatório acessório de informação genética viral intra celular. A proposta deste estudo é analisar, in vitro, a produção e diversidade genética das formas circulares do HIV-1 em cultivo celular. A diversidade genética presente nas formas circulares será comparada com a variabilidade genômica do provirus e das partículas virais no sobrenadante da cultura. Uma maior diversidade nas formas circulares poderá indicar uma nova visão sobre os mecanismos que regem o processo de replicação e manutenção viral estando estes estreitamente relacionados à pseudotipagem natural do HIV-1. Portanto, ao fim desse estudo, será possível ampliar nosso conhecimento sobre aspectos relevantes da biologia viral ainda não vislumbrados. (AU)

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