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"Bárbaro e nosso": indigenismo e vanguarda em Oswald de Andrade e Gamaliel Churata

Processo: 09/50176-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de agosto de 2009
Vigência (Término): 31 de maio de 2010
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Literaturas Estrangeiras Modernas
Pesquisador responsável:Jorge Schwartz
Beneficiário:Meritxell Hernando Marsal
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Descolonização
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Descolonizacao | Gamaliel Churata | Indigenismo | Narrativa Latino-Americana | Oswald De Andrade | Vanguardas Latino-Americanas

Resumo

Este trabalho pretende fazer dialogar dois movimentos literários de vanguarda que surgiram nos anos vinte do século XX no Peru e no Brasil: por um lado, a vanguarda indigenista difundida pela revista Boletín Titikaka em Puno, grupo capitaneado por Gamaliel Churata que sustentava tanto sua identidade regional e étnica como os procedimentos vanguardistas empregados para expressá-la, e por outro, seu contemporâneo brasileiro, a Antropofagia de Oswald de Andrade, que desde um lugar bem distinto, a metrópole paulista, reunia elementos semelhantes (o indígena e o impulso vanguardista) com intenções diversas. Afirmando a idoneidade do comparativismo para estudar a literatura da América Latina, o trabalho pretende não uma homologação entre fenômenos eminentemente dispares, mas ressaltar as questões comuns que caracterizam o debate intelectual da época: a definição da identidade nacional, a tensão com o europeu, o exame crítico da nação, a demarcação da literatura nacional, a posição do intelectual, as reivindicações sociais e a elaboração de ousadas propostas criativas. A pesquisa busca pôr de manifesto a tensão contestatória e utópica comum a Gamaliel Churata e Oswald de Andrade que fez que ambos, mediante suas intervenções nas revistas Boletín Titikaka e Revista de Antropofagia e os romances experimentais El pez de oro e Serafim Ponte Grande, formulassem um projeto cultural contra-hegemônico que pretendia revisar as versões da história e da nação estabelecidas pelo discurso colonial e transformá-las radicalmente. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
MARSAL, Meritxell Hernando. Bárbaro e Nosso. Indigenismo y vanguardia en Oswald de Andrade y Gamaliel Churata. 2010. Tese de Doutorado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD) São Paulo.

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