Bolsa 08/50070-7 - Psicanálise, Transtorno obsessivo-compulsivo - BV FAPESP
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Do uso da ironia na neurose obsessiva: destrutividade e criação sublimatória

Processo: 08/50070-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2008
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2011
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Tratamento e Prevenção Psicológica
Pesquisador responsável:Daniel Kupermann
Beneficiário:Ramon José Ayres Souza
Instituição Sede: Instituto de Psicologia (IP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Psicanálise   Transtorno obsessivo-compulsivo   Ironia   Humor
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Humor | Ironia | Neurose Obsessiva | Psicanalise | Simbolozacao | Tragico

Resumo

Esta pesquisa tem como objetivo dar continuidade investigação, já iniciada em pesquisa de mestrado, da relação entre a ironia e o riso/humor trágico levando em consideração seus usos e funções na neurose obsessiva. Primeiramente faz-se necessário abordar a concepção de trágico (dos gregos e seu renascimento com Nietzsche), em articulação com as noções freudianas de mal-estar e sofrimento. A partir daí, será discutida a faceta trágica da ironia. O estudo dessas referências requer um trabalho conceitual de modo a delimitar este e outros termos adjacentes Após as delimitações conceituais, será proposta uma metapsicologia da ironia. Para isso, consideraremos uma possível topologia da ironia e de outras figuras cômico-derrisórias a partir de relações entre: a) sintoma e luto; b) ego e alteridade. Com o intuito de mapear a gênese da complacência/benevolência do superego (aquela que permite o riso de e sobre si), também serão investigados conceitos como ego, superego e ideal de ego. Desse modo, com o auxílio de fragmentos e relatos clínicos, discutiremos a hipótese de que a ironia consiste em uma via de abertura simbólica na neurose obsessiva. Por fim, pesquisaremos clinicamente o uso e manejo da ironia entre analisando e analista. Longe de ser uma técnica, pensamos na ironia como um espaço de jogo no tratamento analítico. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
SOUZA, Ramon José Ayres. Do uso da ironia na neurose obsessiva: destrutividade e criação sublimatória. 2012. Tese de Doutorado - Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Psicologia (IP/SBD) São Paulo.

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