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Toxicologia reprodutiva do metilmercúrio em ratos, com ênfase no epidídimo e na qualidade espermática

Processo: 07/59080-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Vigência (Início): 01 de maio de 2008
Vigência (Término): 31 de janeiro de 2009
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia
Pesquisador responsável:Wilma de Grava Kempinas
Beneficiário:Thaiane Amanda de Assumpção
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Toxicologia   Fertilidade   Reprodução   Epididimo   Compostos de metilmercúrio   Espermatozoides   Inseminação artificial   Modelos animais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Epididimo | Fertilidade | Metilmercurio | Rato Wistar | Reproducao

Resumo

O mercúrio, um metal altamente nocivo devido ao seu caráter cumulativo e persistente no ambiente, tem como forma mais tóxica o metilmercúrio. A alimentação baseada em peixes e outros alimentos oriundos de águas contaminadas por mercúrio é a principal via de exposição humana ao composto orgânico. Sabe-se que a exposição ao metilmercúrio promove disfunções no sistema reprodutor, como diminuição de fertilidade, diminuição da libido e impotência e alterações da morfologia e motilidade dos espermatozóides. No testículo provoca diminuição do peso do órgão, alteração da espermatogênese, danos no DNA das células testiculares e aumento na quantidade de células apoptóticas. Além disso, ocorre diminuição dos pesos das próstatas ventral e lateral, do peso do epidídimo, deformação de seu epitélio e queda nos níveis de testosterona sanguínea. Considerando-se que a literatura sobre a ação do metilmercúrio sobre o epidídimo é escassa e que é neste órgão que acontece o processo de maturação dos espermatozóides, justifica-se a necessidade de uma investigação mais aprofundada do tema. Deste modo, pretende-se avaliar se a exposição ao metilmercúrio, durante o período de trânsito dos espermatozóides no epidídimo, pode alterar a morfofisiológia deste órgão e a qualidade espermática. Para isso, ratos machos serão expostos a diferentes doses de metilmercúrio, sendo feitas, posteriormente, análises espermáticas, de histologia epididimária, quantificação da proteína de membrana espermática SP22, e investigação da fertilidade após inseminação artificial in útero. Além disso, serão realizadas dosagens dos hormônios testosterona, FSH e LH e das concentrações de mercúrio tecidual no epidídimo e sanguínea, bem como a determinação dos perfis protéicos de membrana espermática e do tecido epididimário. (AU)

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