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De onde vem os passaros apreendidos no comercio ilegal? uma abordagem com marcadores moleculares.

Processo: 07/58747-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de agosto de 2008
Vigência (Término): 29 de fevereiro de 2012
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Animal
Pesquisador responsável:João Stenghel Morgante
Beneficiário:Juliana Machado Ferreira
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Filogeografia   Repetições de microssatélites   Passeriformes   Mata Atlântica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Comercio Ilegal | Filogeografia | Mata Atlantica | Microssatelites | Passeriformes

Resumo

O comércio ilegal de fauna figura hoje como uma das principais ameaças aos animais silvestres brasileiros, junto com a perda e degradação de habitais. O grupo pelo qual existe maior demanda é o das aves, principalmente as canoras. Paralelamente a grande demanda, o número de apreensões de aves provenientes do comércio ilegal tem crescido a cada ano. Apesar de um grande número de indivíduos não sobreviver, atualmente muitos são recuperados e estão, em teoria, aptos a voltarem a vida livre. Contudo, esforços de repatriação devem ser vistos com extrema cautela, já que grandes prejuízos podem ser trazidos para as populações naturais se inseridos nelas indivíduos de linhagens genéticas diferentes. Com isso, tornam-se extremamente necessários estudos de filogeográfia de espécies com grande demanda no comércio ilegal. Além de nortear possíveis esforços de repatriação, estes estudos contribuirão com hipóteses biogeográficas para um maior entendimento dos padrões observados na Mata Atlântica. Neste contexto, serão coletadas amostras de sangue de três espécies de passeriformes sabidamente de grande interesse para o comércio ilegal, procurando abranger a maior área possível (todas ocorrem exclusivamente ou não na Mata Atlântica): o azulão (Cyanocompsa brissonii), o trinca-ferro (Saltator similis) e o pixoxó (Sporophila frontalis). Serão construídas bibliotecas genômicas com ó intuito de desenvolver oligonucleotídeos iniciadores de marcadores microssatélites. Depois de constatado o grau de poliformismo dos marcadores, será realizada sua genotipagem e análises de variabilidade populacional para determinar se existe estruturação genética associada a padrões biogeográficos nas diferentes espécies. Em caso positivo serão realizados testes de atribuição com indivíduos apreendidos do comércio ilegal para inferir suas populações de origem, um passo importante no sentido de um dia repatriar corretamente indivíduos apreendidos. Paralelamente serão coletadas amostras de sangue de indivíduos provenientes de apreensão com o objetivo de iniciar um banco de amostras, que será uma subdivisão do Banco de Tecidos do Laboratório de Biologia Evolutiva e Conservação de Vertebrados do Instituto de Biociências da USP. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)

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